Empresas
Oi na mira da Lava Jato
Como já não bastasse os problemas financeiros da Oi (OIBR3) que está em recuperação judicial. Agora, a empresa está na mira da lava jato, por supostos indícios de que o sítio de Atibaia foi adquirido com recursos ilícitos com a Gamecorp de Lulinha e Jonas Suassuna com empresas do grupo Oi/Telemar.
A Operação Mapa da Mina, 69ª fase da Lava Jato, investiga supostos repasses financeiros que teriam sido realizados pela Oi/Telemar e pela Vivo Telefônica em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas pelo filho mais velho do ex-presidente Lula, o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, pelos irmãos Fernando Bittar e Kalil Bittar e pelo empresário Jonas Suassuna.
Segundo o Ministério Público Federal, os pagamentos da Oi/Telemar foram efetuados entre 2004 e 2016 e são superiores a R$ 132 milhões.
Parte desses recursos foi usado para compra do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo pivô da maior condenação da Lava Jato já imposta ao ex-presidente Lula, 17 anos 1 mês e 10 dias de prisão.
Os investigadores dizem ainda que há evidências de que a Oi/Telemar também foi beneficiada pela nomeação de conselheiro da Anatel.
De acordo com (Estadão) a Operação “Mapa da Mina” apura ainda suspeitas sobre repasses efetuados pelo grupo Oi/Telemar para a empresa R.T Serviços Especializados, a qual foi utilizada para o custeio de diversas despesas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e de pessoas a ele relacionadas. “Evidências apontam que José Dirceu também participou ativamente de interlocuções em favor do grupo Oi/Telemar com o Governo Federal.
Oi e família Lula
A Oi passou a ter esse nome depois que a Telemar comprou a Brasil Telecom, de Daniel Dantas. Ainda com o antigo nome, a Telemar resolveu, ser sócia de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha, na Gamecorp.
Na Época, Lula com alto índice de popularidade usou sua força politica e mudou a Lei Geral de Telecomunicações para permitir que a Telemar comprasse a Brasil Telecom, com financiamento do BNDES.
Em 2016 foi noticiado na imprensa que a Empresa de Lulinha tinha recebido R$ 103 milhões, apontava um laudo da PF na Lava Jato.
Segundo informações daquela época do jornal Folha de S. Paulo, a cervejaria Petrópolis e empresas ligadas à Oi eram as principais remetentes dos recursos.
Uma outra investigação relacionada a Lula, por exemplo foi apura a instalação de uma antena da companhia Oi, próxima ao sítio em Atibaia (SP), que tinha Fernando Bittar como um dos proprietários.
A recuperação judicial da operadora Oi
O Grupo Oi requereu a recuperação judicial em 20 de junho de 2016, com base na Lei de Recuperação Judicial e Falências.
O pedido foi deferido em 29 de junho de 2016 pelo juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
Na época, O juiz Fernando Viana, titular da vara, considerou o fato da empresa ser uma das maiores no setor de telecomunicação em todo o mundo e o impacto que ela representa na economia do país.
“Decretar a falência da Oi deixaria mais de 2 mil cidades sem internet ou telefone”
Veja também: Lava Jato tem indícios que dinheiro da Oi foi para Sítio de Atibaia
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