Dinheiro
Caos nos Correios: empresa em crise atrasa grande parte das entregas

Quem nunca ficou ansioso atualizando a página de rastreio, esperando aquela encomenda que parece nunca chegar? Infelizmente, essa frustração deixou de ser um caso isolado e virou regra. A estrutura dos Correios, outrora um símbolo de capilaridade no Brasil, dá sinais claros de exaustão, mergulhada em uma crise que une má gestão financeira a um verdadeiro colapso operacional.
Não se trata apenas de “demora”. Atualmente, a estatal enfrenta um dos cenários mais críticos de sua história recente, onde o atraso não é a exceção, mas o padrão que afeta mais da metade das entregas em todo o território nacional.
O Colapso da Logística: Quando a conta não fecha
A deterioração do serviço é, na verdade, o sintoma visível de uma doença financeira grave. A má gestão acumulada, somada a um endividamento crescente, travou as engrenagens da empresa. Consequentemente, a capacidade operacional foi atingida em cheio.
Segundo dados da própria estatal, a situação chegou a um ponto de ruptura tal que, para regularizar o fluxo de entregas e evitar um “apagão logístico”, seria necessária uma injeção de capital urgente. O valor estimado para estancar a crise ainda em dezembro é assustador: R$ 10 bilhões. Sem esse aporte, a normalização dos serviços permanece uma incógnita.
Uma “Bola de Neve” de R$ 6 Bilhões
Para entender a gravidade do momento, é preciso olhar para o retrovisor. O aperto financeiro não começou ontem; ele vinha se desenhando desde o fim do ano passado, mas acelerou de forma alarmante em 2024.
No primeiro trimestre deste ano, o prejuízo acumulado já era de R$ 1,7 bilhão. Contudo, em vez de uma recuperação, o cenário piorou drasticamente. No terceiro trimestre, esse buraco nas contas mais que triplicou, atingindo a marca de R$ 6 bilhões.
Dessa forma, a deterioração das contas públicas da estatal cria um ciclo vicioso: sem dinheiro, a operação falha; com a operação falhando, a confiança e a receita caem, aprofundando ainda mais o abismo financeiro.
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