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Ibovespa sente a pressão com exterior negativo e ameaça sinal positivo em outubro

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Ibovespa sente a pressão com exterior negativo e ameaça sinal positivo em outubro
(Foto: Gisele Federicce)

SÃO PAULO (Reuters) – O tom negativo prevalecia na bolsa paulista nesta sexta-feira, com o Ibovespa lutando para manter o sinal positivo no mês, marcado por volatilidade, em meio à safra de resultados corporativos no Brasil e renovados temores de nova onda de contágio pela Covid-19 com o avanço de casos na Europa e EUA.

Às 11:27, o Ibovespa caía 1,69 %, a 94.950,32 pontos. O volume financeiro era de 6,8 bilhões de reais. Em outubro, o Ibovespa agora acumula acréscimo de apenas 0,37%.

Wall Street pouco ajudava, com o S&P 500 em queda de mais de 1% nesta sessão, pressionado pelo recuo em papéis de empresas do setor de tecnologia que divulgaram resultados na véspera, tendo de pano de fundo uma alta recorde de casos de coronavírus nos Estados Unidos e a proximidade da eleição presidencial.

Ibovespa sente a pressão com exterior negativo e ameaça sinal positivo em outubro

Na visão da equipe da Elite Investimentos, a bolsa brasileira reflete cautela diante de fim de semana prolongado com feriado na segunda-feira e as eleições nos Estados Unidos no dia seguinte, bem como os fechamentos de economias europeias para conter o avanço do Covid-19.

DESTAQUES

– BTG PACTUAL (BPAC11) – recuava 4,24%, com papéis de bancos mais uma vez entre as maiores pressões de baixa, seguido por SANTANDER BRASIL (SANB11), em baixa de 2,43%, BRADESCO (BBDC4) caindo 1,83%, BANCO DO BRASIL (BBAS3)perdendo 1,81% e ITAÚ UNIBANCO (ITUB4) cedendo 1,3% . Na próxima semana, Itaú (dia 3) e BB (dia 5) divulgam resultado trimestral.

– VALE (VALE3) caía 0,27%, mesmo com a alta dos futuros do minério de ferro na China, em meio a correções após a alta relevante na véspera. O Morgan Stanley reiterou a recomendação ‘overweight’ para os ADRs da Vale e elevou o preço-alvo de 13,3 para 14 dólares. O setor de mineração e siderurgia na bolsa como um todo mostrava sinal negativo, com USIMINAS (USIM5) à frente, em queda de 1,42%.

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– PETROBRAS (PETR4) cedia 0,16%, em sessão volátil, marcada pela queda dos preços do petróleo no exterior, bem como dos efeitos da aversão a risco generalizada no mercados. PETROBRAS (PETR3) desvalorizava-se 0,31%.

– B2W (BTOW3) caía 5,06%, mesmo após reduzir prejuízo no terceiro trimestre para 37 milhões de reais, enquanto o Ebitda subiu para 252 milhões de reais. A sua controladora LOJAS AMERICANAS (LAME4) cedia 4,78%, também um dia após reportar balanço trimestral. No setor de ecommerce, VIA VAREJO (VVAR3) perdia 3,78% e MAGAZINE LUIZA (MGLU3) mostrava queda de 2,68%.

– SUZANO (SUZB3) avançava 3,69%, entre as poucas altas da sessão, após resultado operacional melhor que o previsto pelo mercado no terceiro trimestre, quando a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo registrou Ebitda ajustado de 3,78 bilhões de reais. A companhia ainda disse que tem boas perspectivas para a demanda de celulose no quarto trimestre. KLABIN (KLBN11) subia 1,01%.

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