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Desastre nos Correios: estatal mergulha em crise financeira sem precedentes

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Imagem gerada por Grok / X
Google news / Moneyinvest

Os Correios mergulha em uma crise financeira sem precedentes. A estatal já acumulou R$ 2,75 bilhões em dívidas que deixaram de ser pagas — incluindo fornecedores, impostos e até contribuições para os planos de saúde dos próprios funcionários, segundo informações do portal G1. Enquanto isso, empresas de transporte que prestam serviço à companhia recorrem à Justiça para cobrar mais de R$ 100 milhões em valores atrasados.

A situação, que já era delicada, piorou entre 2024 e 2025. Novas regras no comércio internacional derrubaram o volume de encomendas. Ao mesmo tempo, concorrentes cresceram e passaram a oferecer entregas mais rápidas, baratas e eficientes, tirando ainda mais espaço da estatal.

E tem mais: a estrutura de custos dos Correios virou um grande obstáculo. Hoje, cerca de 88% das despesas são fixas, o que dificulta qualquer corte ou ajuste no orçamento. O impacto foi direto no caixa. No primeiro trimestre de 2025, a empresa registrou um prejuízo de R$ 1,7 bilhão — o pior resultado em quase uma década.

Apesar da situação alarmante, os Correios dizem que seguem operando normalmente. Afirmam que as estruturas e estratégias atuais garantem a continuidade dos serviços essenciais.

A crise também gerou baixas. Em julho, Fabiano Silva dos Santos entregou sua carta de renúncia ao Palácio do Planalto, virando símbolo da má gestão na estatal.

Correios lucrou no Governo Bolsonaro

O contraste com o passado recente é gritante. Em 2021, os Correios tiveram lucro recorde de R$ 3,7 bilhões. Na época, a empresa apostou na modernização dos processos, ampliando a automação no setor de “tratamento” — etapa responsável por separar e direcionar encomendas. A ideia era tornar as entregas mais rápidas e eficientes.

Hoje, no entanto, a estatal luta para sobreviver.

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