Dinheiro
UBS BB eleva projeção para Selic a 9,25% em 2022

SÃO PAULO (Reuters) – O UBS BB elevou sua estimativa para o patamar dos juros básicos ao fim do ciclo de aperto monetário do Banco Central a 9,25% ao ano, citando piora nas expectativas da própria autoridade monetária para a inflação do ano que vem.
O credor suíço espera que a taxa Selic encerre 2021 em 8,25%, mantendo projeção anterior para o fim do ano, mas seja elevada em 1 ponto percentual em fevereiro de 2022, ficando em 9,25%. Anteriormente, a expectativa do UBS BB era de taxa terminal de 8,5% ao ano.
Segundo relatório de quarta-feira, assinado por Alexandre de Ázara, economista-chefe do UBS BB; Fabio Ramos, economista; e Roque Montero, estrategista, a revisão na perspectiva para a Selic veio na esteira de mudança inesperada nas estimativas inflacionárias do Banco Central, anunciadas na véspera.
Para 2022 e 2023, que compõem o seu horizonte relevante para a política monetária, as expectativas do BC são agora de inflação de 3,7% e 3,2%, respectivamente, ante 3,5% e 3,2% anteriormente.
A meta de inflação para 2022 é de 3,5% e, para 2023, de 3,25%, sempre com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual.
“Com a surpresa na projeção do modelo (do BC), deixar a Selic em 8,25% em dezembro de 2021 e em 8,5% em fevereiro de 2022 não é suficiente para convergir o IPCA para a meta no ano que vem”, escreveram os especialistas do UBS BB.
Segundo o UBS BB, depois de levar a Selic a 9,25% no início de 2022, o Banco Central deve manter sua política monetária inalterada até, pelo menos, as eleições presidenciais de outubro.
“Se a inflação ficar dentro da meta para 2023, o resultado da eleição sinalizar provável comprometimento com o regime fiscal e houver renovação da confiança, é possível imaginar uma redução da taxa de juros a partir de 2023”, afirmou o UBS BB. “Mas isso está longe demais para estimar agora”, completaram os profissionais da casa, afirmando que estão reavaliando seus prognósticos para o PIB.
O Copom subiu a Selic para 6,25% ao ano, na tentativa de conter alta da inflação enfatizando que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.
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