Empresas
Oi batiza empresa de fibra óptica de V.tal, pode abreviar saída da recuperação judicial

Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) – A Oi (OIBR3) afirmou nesta quinta-feira que a aprovação da venda do controle de sua unidade de fibra óptica para fundos do BTG Pactual (BPAC11) pode acelerar a saída da recuperação judicial na qual a empresa de telecomunicações está desde 2016.
Executivos da Oi revelaram que a unidade, até aqui conhecida como InfraCo, passará a ser chamada V.tal, e previram que o negócio receberá cerca de 30 bilhões de reais em investimentos nos próximos quatro anos, chegando a 32 milhões de residências no país.
“Esse é um momento marcante na história, porque é um passo do processo de transformação do negócio”, disse o presidente-executivo da Oi, Rodrigo Abreu, em conferência com jornalistas.
A Oi aceitou em abril proposta do BTG pelo controle do negócio de fibra óptica, numa operação avaliada em 12,9 bilhões de reais. A conclusão do negócio depende de aval regulatório, que a Oi prevê que aconteça até o fim de 2021.
A Oi também espera por autorizações para venda de outra fatia da empresa, que foi dividida em unidades produtivas isoladas (UPIs), como parte de um processo de reestruturação para tentar sair da recuperação judicial (RJ) há cinco anos, então com cerca de 65 bilhões de reais em dívidas.
Em outra frente, TIM (TIMS3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Claro, da América Móvil, venceram em dezembro passado um leilão para comprar as operações de redes móveis da Oi por 16,5 bilhões de reais. No mês passado, a superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarou a operação como complexa.
A previsão feita no ano passado era de que, com as devidas aprovações das vendas de ativos, a Oi poderia sair da RJ por volta de maio do ano que vem.
“Nossa expectativa agora é de que isso pode acontecer no fim do primeiro, começo do segundo, trimestre de 2022”, disse Abreu.
Segundo o executivo, o crescimento do negócio de fibra óptica da V.tal deve gerar valor para a Oi, que terá cerca de 42% da empresa. A expectativa é de que essa unidade, após a cisão, possa ser listada em bolsa futuramente, mas uma decisão a respeito dependerá do BTG Pactual, que será o controlador.
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