Notícias
Morgan Stanley corta recomendação para títulos do Brasil após ação de Bolsonaro na Petrobras

LONDRES (Reuters) – O Morgan Stanley removeu a recomendação “like” sobre os títulos soberanos do Brasil nesta segunda-feira, citando preocupações fiscais e potenciais repercussões da troca no comando da Petrobras (PETR4).
As declarações e atitudes do presidente Jair Bolsonaro elevaram preocupações entre agentes financeiros com o risco político do país, bem como com a ingerência governamental em estatais.
As ações da Petrobras registravam queda de cerca de 20%, com perda de mais de 73 bilhões de reais de valor de mercado da companhia, após Bolsonaro indicar o general Joaquim Silva e Luna para assumir os cargos de conselheiro e presidente da Petrobras.
O Morgan Stanley disse que sua recomendação anterior positiva sobre a dívida soberana do Brasil dependia de o governo tratar das preocupações fiscais por meio de reformas.
“As mudanças na Petrobras são preocupantes nesse sentido, já que mostram que a tolerância a políticas impopulares é baixa, talvez direcionada por considerações eleitorais”, disseram analistas do banco.
“Além disso, a exposição do investidor à Petrobras é muito alta em um momento em que o spread versus soberano está perto de recordes, deixando pouco motivo para os investidores manterem títulos no caso de a direção da empresa mudar.”
(Reportagem de Marc Jones)
-
Dinheiro1 semana atrásFim de uma era: Bradesco deixa de aceitar cheques como forma de pagamento
-
Criptomoedas1 semana atrásZcash salta de US$ 54 para US$ 370 e brilha entre as maiores altas cripto do ano
-
Criptos1 semana atrás5 criptomoedas que perderam mais de 90% do valor
-
Criptomoedas1 semana atrásBlockDAG capta US$ 430 milhões e pode valorizar até 10x com o lançamento
-
Mercado de Ações1 semana atrásIbovespa bate 147 mil pontos e registra o maior fechamento da história
-
Criptos1 semana atrásPara onde vai o preço do XRP em 2026?
-
Criptos1 semana atrásSolana prova sua força em meio à falha da Amazon Web Services
-
Dinheiro7 dias atrásPix na mira: Receita vai cruzar dados com o IR; multas de 75% a 150%

