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Informação interna fez alguém ganhar R$ 18 milhões na queda de Petrobras

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Informação interna fez alguém ganhar R$ 18 milhões na queda de Petrobras

O conhecido (insider trading) quando a pessoa que obtém acesso direto a informações relevantes ainda não divulgadas tem se tornado hábito no mercado financeiro.

O ato de alguém de dentro da empresa vazar informações Insider trading é uma expressão advinda do ordenamento jurídico norte-americano, que inspirou a legislação de vários países, no que se refere à prática exercida por indivíduos, que em decorrência de sua posição na estrutura de uma companhia de capital aberto ou do seu controle acionário, negociam no mercado de capitais.

Esse tipo de movimentação financeira com base em informações privilegiadas (ou “insider trading”) é crime. Porém, dificilmente a CVM punirá a (pessoa ou o grupo) que fez essa movimentação atípica.

Foi executada uma compra de 4 milhões em opções (PUT) apostando na queda do papel na bolsa de valores, claramente um volume fora da curva. Segundo o horário dessas movimentações, elas ocorreram pouco depois de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro para debater a questão dos preços dos combustíveis

Segundo informações de reportagem do jornal O Globo, as movimentações “estranhas” ocorreram no final da tarde de uma quinta-feira, 18 de fevereiro. Na sexta-feira (19), o preço das ações da Petrobras (PETR4), já estavam desabando 6,6%, para R$ 27,33. Com a confirmação da demissão na segunda-feira, os papéis da estatal sofreram uma derrocada na bolsa de valores, chegando a R$ 21,67 no final do dia.

Veja também:  Ação da Petrobras (PETR4) dispara mais de 10%, após anúnciar antecipação de dividendos

A Estimativa é que o tal (investidor ou grupo de investidores) com as 4 milhões de opções de venda da Petrobras possa ter lucrado até R$ 18 milhões com a informação privilegiada na manga.

A Comissão de Valores Mobiliários, CVM, confirmou à TC Mover que vai abrir um processo administrativo para investigar possível movimentação atípica com ações da Petrobras. A CVM não deu mais detalhes sobre o caso.

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