Dinheiro
Inflação na Argentina desacelera para 1,6% em junho e 39,4% em 12 meses

Junho trouxe uma surpresa — e das boas — para a economia argentina: a inflação fechou o mês em 1,6%, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Indec, o instituto oficial de estatísticas do país. O índice ficou abaixo do que o mercado previa (1,9%), segundo analistas ouvidos pela Bloomberg. Um alívio, ainda que parcial.
Mesmo levemente acima do resultado de maio (1,5%), que foi o menor nível mensal em cinco anos, o dado de junho confirma uma tendência que poucos apostariam há alguns meses: a inflação está, sim, recuando — e de forma consistente. No acumulado dos últimos 12 meses até junho, a taxa caiu para 39,4%. Em maio, esse número era 43,5%.
Quando se observa os setores que mais puxaram os preços para cima, educação lidera a lista, com alta de 3,7%. Depois vêm habitação, água, eletricidade e gás (3,4%), bebidas alcoólicas e tabaco (2,8%), recreação e cultura (2,5%) e, por fim, serviços de saúde, com 2,2%.
O governo Milei — com seu estilo ultraliberal direto ao ponto — parece ter encontrado um certo ritmo no controle da inflação. Nos primeiros meses do ano, os índices mensais ainda flutuavam entre 2% e 3%, um terreno instável. Mas agora, os números começam a gravitar em torno de 1% ao mês. Sim, algo impensável até pouco tempo atrás, considerando o histórico inflacionário da Argentina.
No acumulado do primeiro semestre de 2025, o avanço dos preços foi de 15,1%. Já se olharmos para a taxa anualizada no segundo semestre, o recuo foi ainda mais expressivo: 38,1%. Menor, claro, mas ainda relevante — e sentida no bolso de mais de 11 milhões de argentinos. Um número que, por si só, mostra o quanto a inflação pesa no cotidiano da população.
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