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Crise no setor aéreo só piora; Ações da Azul desabam na Bolsa de Valores

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Crise no setor aéreo só piora; Ações da Azul desabam na Bolsa de Valores
Imagem: Wirestock/Freepik

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A Azul, que reportou prejuízo ajustado de R$ 270,6 milhões em seus resultados do 4T23, causado pelo aumento das despesas operacionais divididas pelo CASK (custo por assento-quilômetro ofertado), vê suas ações derreterem na Bolsa de Valores.

Os papéis (AZUL4) caem 8,06% nesta sexta-feira (12) e estão entre as maiores perdas do dia na B3. No ano, as ações da empresa aérea acumula perdas de 22,31%.

Na esteira da crise aérea, a GOL também sofre. A empresa, que recentemente entrou com um pedido de reestruturação de dívida via “Chapter 11” nos Estados Unidos, viu suas ações derreterem na Bolsa de Valores. Os papéis, que antes eram negociados na bolsa a R$ 8,35, hoje valem R$ 1,42, uma queda de 82,87% em quatro meses.

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Em meio à pior crise de sua história, o setor aéreo brasileiro enxergava no Governo Lula a esperança de recuperação. No entanto, o que se observa é uma degradação diante de um cenário cada vez mais desafiador após 2 anos de governo.

O programa de incentivo “Voa Brasil” foi anunciado pelo governo federal no início de 2023, mas teve seu lançamento adiado várias vezes. O Voa Brasil pretende oferecer descontos em passagens aéreas para os cidadãos brasileiros, chegando a valores mínimos de até R$ 200. É uma esperança para as empresas aéreas, porém, especialistas alegam que não será suficiente para melhorar o setor no médio prazo.

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