Mercado de Ações
As ações que vão pagar mais em dividendos do que a Selic
A Taxa Selic já chegou a bater 14,25% em agosto de 2015 e outubro de 2016, a taxa manteve estagnada entre março de 2018 e julho de 2019. Hoje, a taxa está em 3%, em sua mínima histórica. E a tendência é que ela continue caindo.
Com a Selic em 3% ao ano, investimentos de renda fixa, como poupança, CDBs com taxas pós-fixadas, fundos DI e títulos do Tesouro Selic acabam ficando inviáveis.
A consequência disso foi aumento de novos investidores na Bolsa de valores. A B3, recentemente atingiu a marca de 2,38 milhões de CPFs cadastrados em abril. As pessoas físicas representam 98,8% dos investidores na bolsa de valores, e possuíam um saldo de R$ 285,4 bilhões aplicados. Alta de 41,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
A XP fez um levantamento com as ações com projeção de dividend yield* acima da SELIC.
Ações que pagam mais dividendos que a Selic
AES Tietê (TIET11)
Setor de atuação: geração de energia elétrica
O segmento de geração de energia possui margens elevadas e um certo grau de previsibilidade, dado que parte da receita já é contratada.
Assim sendo, a AES Tietê apresenta lucros consistentes, embora possa haver um certo grau de volatilidade dependendo da incidência de chuvas. A companhia tem a prática de distribuir 100% do lucro líquido a acionistas com periodicidade trimestral. Estimamos um dividend yield de 9,8% em 2020-21.
Taesa (TAEE11)
Setor de atuação: transmissão de energia elétrica
O segmento de transmissão de energia é baseado em receitas fixas corrigidas pela inflação e margens elevadas, proporcionando um estável fluxo de dividendos.
Além disso, a TAESA consegue aliar dividendos à busca continua por crescimento, seja pela participação em leilões de novas linhas, seja pela aquisição de projetos de outras empresas. Estimamos um dividend yield de 8,3% em 2020-21.
ISA CTEEP (TRPL4)
Setor de atuação: transmissão de energia elétrica
O segmento de transmissão de energia é baseado em receitas fixas corrigidas pela inflação e margens elevadas, proporcionando um estável fluxo de dividendos. Além disso, a CTEEP recebe elevados fluxos de caixa como indenizações relacionadas a ativos não amortizados existentes até maio de 2000 (denominados RBSE).
Também notamos que a CTEEP tem, desde 2018, uma política de dividendos que prevê a distribuição de, no mínimo, 75% do lucro a acionistas, desde que o endividamento se mantenha sob controle. Dado que a CTEEP é uma companhia com poucas dívidas, não descartamos o pagamento de dividendos extraordinários no futuro. Estimamos um dividend yield de 8,3% em 2020-21.
CEMIG (CMIG4)
Setor de atuação: geração de energia elétrica
A política de dividendos da Cemig prevê a distribuição de 50% do lucro líquido aos acionistas da companhia.
Além disso, os acionistas das ações preferências (CMIG4) tem prioridade no recebimento de proventos, com dividendo mínimo igual ao maior dos seguintes valores (i) 10% de seu valor nominal de R$5,00/ação (valor do balanço patrimonial) ou (ii) 3% do valor do patrimônio líquido das ações. Estimamos um dividend yield de 5,5% em 2020.
Engie (EGIE3)
Setor de atuação: geração de energia elétrica
O segmento de geração de energia possuí margens elevadas e um certo grau de previsibilidade, dado que parte da receita já é contratada. Por este motivo, a Engie apresenta lucros consistentes, embora possa haver um certo grau de volatilidade dependendo da incidência de chuvas.
A Engie ainda se destaca pela capacidade diferenciada de se proteger dos efeitos de baixa incidência de chuvas, além de ter expandido sua atuação para os setores de transmissão de energia e transporte de gás. Estimamos um dividend yield de 8,3% em 2020-21.
Sanepar (SAPR11)
Setor de atuação: saneamento básico
A elevada distribuição de dividendos da Sanepar se deve à política de dividendos da companhia.
A política prevê a distribuição do dividendo mínimo de 25% do lucro, além de 25% adicionais caso a situação financeira da empresa o permita (o que acontece desde 2012). Estimamos um dividend yield de 6,8% entre 2020 e 2022.
Copasa (CSMG3)
Setor de atuação: saneamento básico
A Copasa possui uma política de dividendos que prevê uma distribuição de no mínimo 25% e no máximo 50% do lucro como proventos. Além disso, há a possibilidade de distribuições extraordinárias caso certas condições de endividamento sejam cumpridas.
Com base em nossas estimativas, acreditamos que a Copasa deveria cumprir tais condições sem dificuldades, o que nos leva a estimar um potencial dividend yield extraordinário de até 10,6% para os próximos anos (não incorporado em nossas estimativas).
BR Distribuidora (BRDT4)
Setor de atuação: distribuição de combustíveis
A BR Distribuidora é uma empresa com baixo endividamento.
Além disso, a companhia relevantes recursos de um acordo com a Eletrobras anunciado em 2018, e também destacamos a e antecipação dos recebíveis da Amazonas Energia R$1,4 bi em setembro de 2019. Tais fatores nos levam a estimar um dividend yield de 7,6% para a BR em 2020-21.
Gerdau (GGBR4)
Setor de atuação: siderurgia
A Gerdau, dentre as empresas siderúrgicas de nossa cobertura, tem como um de seus diferencias sua exposição geográfica diversificada, dado que a empresa possui operações relevantes fora do Brasil, com destaque para os Estados Unidos. Tal diversificação é positiva e permite à Gerdau um certo grau de consistência nos lucros e, consequentemente, na distribuição de dividendos aos acionistas.
A política de dividendos da empresa define o pagamento de proventos de, no mínimo, 30% do lucro líquido, com distribuições trimestrais. Estimamos um dividend yield de 6-7% em 2020.
Klabin (KLBN11)
Setor de atuação: papel e celulose
Atuando tanto nos segmentos de papel e embalagens, quanto de celulose, a Klabin possui como um de seus diferencias sua flexibilidade. O negócio de papéis e embalagens dá resiliência para a empresa e, portanto, permite um certo grau de consistência nos lucros, embora a exposição à celulose adicione algum grau de volatilidade dependendo dos preços da commodity e câmbio.
A política de dividendos da empresa prevê a distribuição de, no mínimo, 25% sobre o lucro líquido ajustado. Vale notar que é prática comum da Klabin pagar um valor superior, na forma de 20% do EBITDA Ajustado, em periodicidade trimestral. Estimamos um dividend yield de 5% para a Klabin em 2020-21.
Com informações da XP Investimentos
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