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Após novo tropeço, Correios entram em crise e Lula prepara resgate de R$ 20 bilhões

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A crise dos Correios ganhou força. Após decisões controversas, o governo Lula tenta viabilizar um empréstimo de R$ 20 bilhões para socorrer a estatal. Assim, a gestão busca fôlego de curto prazo.

Entre os fatores, a chamada “taxa das blusinhas” desanimou consumidores e reduziu encomendas. Como resultado, a receita caiu de forma relevante. Ainda assim, a pressão política permanece.

Troca no comando em meio a dívidas crescentes

Com o quadro piorando, houve troca na presidência. Fabiano Silva dos Santos saiu. Em seu lugar, entrou Emmanoel Schmidt Rondon, do Banco do Brasil. Contudo, a mudança ocorre com a estatal endividada e sob desconfiança do mercado.

No primeiro semestre, houve prejuízo de R$ 7 bilhões e patrimônio líquido negativo de R$ 8,7 bilhões. Além disso, as dívidas trabalhistas e previdenciárias superam R$ 13 bilhões, somadas a débitos com fornecedores e com o plano de saúde dos funcionários.

Histórico de decisões que pesaram no caixa

Vale lembrar: em 2014, o governo barrou reajustes em serviços monopolistas, como cartas e telegramas. Por isso, os Correios deixaram de arrecadar cerca de R$ 482 milhões. Por outro lado, em 2021, a estatal registrou lucro de R$ 3,7 bilhões, após anos de perdas.

Enquanto isso, o debate sobre interferência política e eficiência operacional segue em aberto. Portanto, a solução exige metas claras, governança e execução.

O que esperar daqui para frente

O empréstimo pode evitar um colapso imediato. Contudo, ele não resolve gargalos estruturais. Assim, a recuperação depende de gestão técnica, revisão de custos e previsibilidade regulatória.

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