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Por que as ações do Banco do Brasil (BBAS3) caíram 6% em meia hora?

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Imagem: Reprodução
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O Banco do Brasil (BBAS3), por muito tempo considerado um porto seguro para investidores que buscavam estabilidade e bons lucros, atravessa um período de tensão. Nos últimos seis meses, suas ações já acumulam uma queda superior a 30%.

O pior momento veio em 1º de agosto, quando os papéis despencaram mais de 6% em apenas meia hora. Um tombo desses não passa despercebido.

Por isso, a CVM cobrou explicações. O banco, por sua vez, negou qualquer uso de informação privilegiada. Segundo a instituição, não há irregularidades. No entanto, nos bastidores, o cenário é outro. Analistas associam a recente desvalorização às sanções da Lei Magnitsky, impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Essa conexão deixou o mercado inquieto. Há temores de que o Banco do Brasil, mesmo que indiretamente, se envolva em tentativas de proteger interesses políticos. Caso isso ocorra, o banco pode violar regras internacionais e enfrentar multas pesadas.

O precedente existe. Em 2014, o BNP Paribas, maior banco da França, pagou quase 9 bilhões de dólares por descumprir sanções da Lei Magnitsky relacionadas a Cuba, Irã e Sudão.

Agora, o receio é semelhante. A situação ganhou ainda mais atenção após uma grande venda de ações do Banco do Brasil realizada pelo JP Morgan. Esse movimento acendeu um alerta: investidores estrangeiros estão atentos e, claramente, desconfortáveis com o atual clima político e judicial no Brasil.

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