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Nubank lança proposta para definições técnicas de autorregulação do open banking

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RASÍLIA (Reuters) – O Nubank lança nesta segunda-feira uma proposta com definições técnicas para a autorregulação do open banking no país, para processos como autorização de acesso a dados, protocolos de segurança para protegê-los e comunicação entre as instituições financeiras.

A proposta vem em meio a receios entre fintechs de que bancos tradicionais consigam impor medidas restritivas ao open banking durante o processo de autorregulação, conforme apurou a Reuters com uma fonte do setor.

“É importante que, nesta fase de autorregulação, todas as empresas e associações entendam que as definições técnicas é que vão determinar o grau de sucesso do open banking no Brasil”, afirmou a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira.

O BC previu que o mecanismo de governança do open banking será de “autorregulação assistida”, mas que a autoridade monetária poderá regular o tema caso entenda necessário.

O open banking é um sistema que dará aos clientes de instituições financeiras o poder sobre seus dados cadastrais e de transações, como meio de abrir o acesso a serviços mais baratos e melhores. A previsão do Banco Central é que ele seja implementado em fases, sendo a primeira em 30 de novembro.

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Para garantia da segurança, a proposta do Nubank diz que mecanismos concebidos desde o início são preferíveis a uma construção que seja plugada depois no sistema.

O Nubank defende ainda que os clientes, e não os bancos, tenham controle sobre os dados, com a criação de um arcabouço que torne fácil a autorização ou revogação de permissão de acesso.

Para a eficiência da operação, o Nubank também propôs que o padrão de comunicação entre as instituições seja desenhado de maneira a ter baixo custo computacional na troca de mensagens entre as instituições.

Na visão do Nubank, que hoje tem 25 milhões de clientes no país, é isso que garantirá a competição ao não promover a geração de novos custos, incentivando a entrada de participantes no sistema.

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