Empresas
Cade reverte medida cautelar contra acordo entre Cielo e Whatsapp
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu no final da tarde desta terça-feira retirar medida cautelar que impedia acordo para a criação de um sistema de pagamentos no país recentemente lançado pelo Whatsapp com a maior empresa do setor no Brasil, a Cielo (CIEL3).
O órgão de defesa da competição afirmou, porém, que vai continuar investigação sobre a parceria.
Apesar da decisão do Cade, o serviço de pagamento via Whatsapp provavelmente não deve voltar a funcionar em breve porque o Banco Central bloqueou o acordo na semana passada por causa de questões relacionadas às bandeiras Visa e Mastercard.
Procurados, representantes do Banco Central não se manifestaram. Já porta-voz do Whatsapp no Brasil afirmou que a empresa espera “continuar atuando junto às autoridades brasileiras para restaurar o serviço em breve”.
O representante comentou ainda que a companhia tem interesse em “trabalhar com muitos parceiros locais para oferecer esse recurso”.
No despacho assinado nesta terça-feira, o superintendente-geral do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo, afirma que “entende-se haver evidências de que os fundamentos que embasaram a decisão de imposição de medida cautelar não subsistem, cabendo, portanto, revogar a medida cautelar” emitida na terça-feira passada.
“Eventuais condutas anticompetitivas adotadas pelas partes podem ser objeto de investigação por esta superintendência e até mesmo objeto de nova medida cautelar”, afirmou Macedo no despacho.
Segundo o texto, a continuação da investigação decorre da necessidade de se fazer uma análise se o acordo pode ser configurado como ato de concentração de notificação obrigatória.
As empresas alegaram à autarquia que o acordo não representa perigo irreversível ao mercado uma vez que poderia ser suspenso a qualquer momento e que, neste caso, isso não representaria uma redução de oferta.
“Pelos termos do acordo, o Facebook (controlador do Whatsapp) não garantiria volumes mínimos de transações capturadas, volumes capturados ou usuários, de forma que a Cielo não possuiria incentivos para deixar de atuar em outros canais de captura de transações ou mesmo explorar parcerias similares; já para o Facebook inexistiram incentivos para contratar apenas os serviços da Cielo”, afirma o despacho.
A decisão ainda ressalta que o acordo não imporia restrições a que credenciadoras concorrentes forneçam ao Facebook os mesmos serviços prestados pela Cielo.
“Tal configuração da operação…teoricamente afasta a probabilidade de exclusão de concorrentes ou possibilidade de redução de escolhas para o usuário.”
(Por Carolina Mandl e Marcela Ayres, com reportagem adicional de Gabriela Mello, edição Alberto Alerigi Jr.)
Veja também:
- Cade reverte medida cautelar contra acordo entre Cielo e Whatsapp
- Após auxílio emergencial, governo vai lançar Renda Brasil e novo Verde e Amarelo
- Auxílio emergencial: Guedes confirma mais duas parcelas de R$ 600
- IRB Resseguros envolvida em vários escândalos vê lucro cair mais de 90%
- Carteira Top Picks XP com 4 novas ações para esta semana
-
Criptos4 dias atrás
Preço do Dogecoin dispara enquanto o novo “Rival do DOGE” busca crescer 70.000% até 2025
-
Memecoins2 dias atrás
Previsão de Preço Dogecoin 2025
-
Criptos5 dias atrás
Analista que previu alta do Shiba Inu prevê valorização de 20.000% para altcoin de IA a US$ 0,0171
-
Memecoins3 dias atrás
PNUT: Memecoin do esquilo morto pelas autoridades dos EUA vira febre entre as criptos
-
Criptos7 dias atrás
Previsão de preço do XRP: US$ 1. Próxima parada: US$ 3
-
Memecoins1 dia atrás
DOGE e SHIB em alta; especialistas projetam valorização de 1.800% para Lunex Network
-
Criptos2 dias atrás
Insider de Wall Street aposta em altcoin secreta para ganhos de 44.304%
-
Criptomoedas5 dias atrás
Preço do Bitcoin a US$ 100 mil: previsão ou realidade?