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Piora no cenário fiscal faz ações de bancos desabarem

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O mercado não aprovou a decisão do governo de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para bancar o novo Auxílio Brasil

Piora no cenário fiscal faz ações de bancos desabarem
Imagem: AFP PHOTO/Mauricio LIMA

A situação fiscal do Brasil combinando menor crescimento e mais inflação, estão puxando as ações do setor bancário para baixo.

Nesta sexta-feira o Ibovespa caiu 2,07% aos 111.439,37 pontos. O dólar à vista subiu 0,42%, a (R$ 5,2875), máxima desde o último dia 8 (R$ 5,3236).

Confira o fechamento semanal das ações do setor bancário:

BancosQueda na semana Valor de fechamento
ABC BRASIL (ABCB4)-6.16%R$ 27,11
BANCO INTER (BIDI11)-4.21%R$ 60,01
BANCO PAN (BPAN4)+3,54%R$ 16,68
BANRISUL (BRSR6)+0,25%R$ 11,94
BRADESCO (BBDC4)-6,01%R$ 20,02
BANCO DO BRASIL (BBAS3)-2,01%R$ 28,94
BTG PACTUAL (BPAC11)-2,06%R$ 26,59
ITAÚ UNIBANCO (ITUB4)-5,15%R$ 27,82
SANTANDER (SANB11)-4,15%R$ 35,83

O IBGE divulgou os resultados do produto interno bruto em que apresentou estabilidade (-0,1%) no segundo trimestre de 2021 (comparado ao primeiro trimestre de 2021), na série com ajuste sazonal.

Veja também:  As ações da IRB Brasil Resseguros operaram com forte oscilação

Frente ao mesmo trimestre de 2020, o PIB cresceu 12,4%. No primeiro semestre, o PIB acumula alta de 6,4%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em junho de 2021, o PIB cresceu 1,8%.

O PIB variou -0,1% na comparação do segundo trimestre de 2021 contra o primeiro trimestre de 2021, na série com ajuste sazonal. A maior queda foi da Agropecuária (-2,8%), seguida pela Indústria (-0,2%).

Mais impostos

Os Brasileiros estão entre os que pagam mais tributos no mundo. Mesmo assim, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto para elevar, até o fim de 2021, a alíquota do IOF para bancar o Auxílio Brasil, programa proposto pelo governo para substituir o Bolsa Família.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) criticou o aumento da alíquota do (IOF), e disse que a medida é um fator que dificulta o processo de recuperação da economia.

“Aumento de impostos sobre o crédito, mesmo que temporário, agrava o custo dos empréstimos, particularmente em um momento em que o Banco Central precisará subir ainda mais a taxa básica de juros para conter a alta da inflação”, disse a entidade.

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