Criptomoedas
Países em crise econômica tentam proibir o uso do Bitcoin como refúgio financeiro

O Bitcoin tem se tornado a principal opção em países onde a inflação está descontrolada. A criptomoeda é vista como uma alternativa segura para proteger o dinheiro da desvalorização, e seu valor tem aumentado significativamente em nações como Nigéria, Turquia e Argentina.
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Argentina enfrenta atualmente uma inflação de três dígitos, com o peso argentino ocupando o quarto lugar na lista das moedas com as maiores taxas de inflação anual.
A lira turca e a naira nigeriana ficaram em 6º e 15º lugar, respectivamente, com as taxas de inflação aumentando 25% e 52% no ano passado. O declínio maciço no poder de compra dessas moedas tem levado os cidadãos a buscar refúgio no Bitcoin, que historicamente é considerado uma proteção contra a inflação.
A adoção das criptomoedas tem crescido rapidamente na Nigéria, Turquia e Argentina, mesmo com o governo desses países aplicando restrições ao seu uso. Um relatório recente da Chainalysis revelou que a Nigéria é o segundo país mais ativo no comércio de criptografia.
Apesar da proibição do comércio de criptomoedas pelo governo nigeriano em 2021, o país continuou a registrar grandes volumes de transações. As negociações criptográficas aumentaram 9% em relação ao ano anterior, atingindo a marca de 56,7 bilhões em junho de 2023.
Na Argentina, o Bitcoin se tornou um tema importante de discussão, com políticos aproveitando a popularidade da maior criptomoeda do planeta para obter o apoio dos eleitores antes das eleições presidenciais do país.
Diante da crescente incerteza política e da desvalorização das moedas nacionais, o Bitcoin tem se destacado como uma reserva de valor confiável e lucrativa. Sua alta histórica em países com inflação extrema reflete a confiança dos cidadãos nessas nações na criptomoeda como uma forma de proteger seu capital da desvalorização e incerteza econômica.

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