Mercado de Ações
O sobe e desce das ações do BB (BBAS3) expõe o humor volátil da B3


Agro em crise pressiona os papéis
A inadimplência no agronegócio atingiu em cheio o Banco do Brasil (BBAS3). O impacto derrubou os papéis em quase 30%, levando a cotação a bater R$ 18,35 em um dos piores momentos recentes. A preocupação com a qualidade da carteira de crédito segue elevada, e os analistas já projetam que o setor agro continuará sob pressão nos próximos trimestres.
Magnitsky entra no radar dos investidores
Outro ponto que causa tensão no mercado é o risco de sanções ligadas à Lei Magnitsky, que poderia ampliar as dificuldades do banco. O tema vem ganhando espaço entre gestores e fundos internacionais. Não por acaso, a fuga de investidores já pressiona a percepção de risco e reforça a volatilidade em torno da ação.
Entre quedas bruscas e recuperações rápidas
Nos últimos dias, os papéis do BBAS3 voltaram a subir, mesmo com projeções pouco animadoras. Hoje, a cotação está em R$ 22,31, mostrando que, apesar da cautela, parte do mercado ainda enxerga oportunidade no curto prazo. Vale lembrar: em momentos de forte volatilidade, o vai e vem de preços pode surpreender até os investidores mais experientes.
O que dizem as casas de análise
Relatórios recentes da XP apontam que a atratividade do ativo segue baixa. As estimativas indicam retorno sobre patrimônio (ROE) em 14,2% apenas em 2027. Já os dividendos só devem voltar ao patamar de dois dígitos, em torno de 11,3%, a partir de 2030. Ou seja, a recomendação é de cautela, principalmente para quem busca valorização consistente no médio prazo.
O retrato final
O sobe e desce do Banco do Brasil ilustra como o mercado reage a uma combinação de fatores: inadimplência crescente, riscos regulatórios e sanções internacionais. Ainda assim, a ação BBAS3 continua no radar da B3, servindo como termômetro do apetite ao risco dos investidores em um cenário desafiador.
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