Dinheiro
O Brasil enfrenta um alto risco de recessão em 2025, de acordo com o Bradesco
O Brasil pode enfrentar uma recessão técnica já no segundo semestre de 2025, segundo análise do economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato. Em entrevista à revista Veja, o especialista alertou que a combinação de juros altos, retração do consumo e incertezas fiscais pressionará a atividade econômica, podendo resultar em dois trimestres consecutivos de queda do Produto Interno Bruto (PIB) – cenário que caracteriza uma recessão técnica.
A projeção do banco estima que a taxa Selic permaneça em 15,25% ao ano até meados de 2025, patamar que encarece o crédito, desestimula investimentos e reduz o poder de compra das famílias. “O Banco Central foi assertivo ao sinalizar que a economia pode esfriar mais do que o previsto. É exatamente o que esperamos: com os juros atuais, o Brasil estará em recessão no segundo semestre deste ano”, afirmou Honorato.
Agronegócio segura crescimento inicial, mas cenário se deteriora
Apesar do tombo previsto para o segundo semestre, o primeiro trimestre de 2025 deve registrar crescimento impulsionado pelo agronegócio. “O agro será um espetácio em 2025 e vai inflar o PIB no início do ano”, destacou o economista. Setores como soja, milho e carne bovina, beneficiados pela demanda global e condições climáticas favoráveis, devem compensar parcialmente a fragilidade de outros segmentos.
Juros estratosféricos e inflação corroem base da recuperação
O Brasil tem hoje a segunda maior taxa de juros reais do mundo (9,36%), atrás apenas da Argentina (9,5%), segundo dados compilados pelo Bradesco. Enquanto a média global entre 40 países analisados é de 1,34%, com 13 nações registrando juros negativos ou próximos de zero, a política monetária restritiva do BC brasileiro mantém o custo do dinheiro em patamares que, para analistas, sufocam a atividade produtiva.
Para famílias, o crédito imobiliário e o rotativo do cartão estão no nível mais caro em uma década. Empresas, especialmente pequenos negócios, enfrentam dificuldades para financiar operações. “A Selic a 15,25% é um cobertor curto: segura a inflação no curto prazo, mas estrangula o crescimento”, comentou um analista do mercado, sob condição de anonimato.
Caminhos para evitar o colapso
O economista defende que, além de sinalizar cortes de juros, o governo precisa acelerar reformas que melhorem o ambiente de negócios e atraiam investimentos em infraestrutura. “O agro não carregará o PIB sozinho. É urgente destravar setores como indústria e serviços, que respondem por 70% do emprego formal”, concluiu.
Enquanto isso, o país assiste a uma polarização incomum: o campo celebra safras recordes, enquanto as cidades veem o comércio e a indústria definharem. Em 2025, o desafio será evitar que os dois Brasis – o do agro e o das metrópoles – entrem em colapso simultaneamente.
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