Dinheiro
Mais da metade dos brasileiros perdeu o poder de compra no governo Lula

A inflação não dá trégua. O dinheiro do brasileiro, que já não estica como antes, está cada vez mais curto. Segundo o IBGE, o IPCA-15, uma prévia da inflação oficial, acumulou alta de 2,43% no ano e 5,49% nos últimos 12 meses. Em abril de 2024, o índice subiu 0,21%. Parece pouco, mas é o tipo de número que pesa no orçamento, especialmente para quem já faz malabarismo para pagar as contas.
Tomate, café e perfume: os vilões do mês
No último mês, alguns itens foram os grandes culpados por tirar o sono de quem vai ao mercado. Tomate, café moído e até perfume lideraram a lista dos aumentos. Dá para imaginar o impacto: aquele cafezinho de manhã ficou mais salgado, e até o cheirinho bom do dia a dia virou artigo de luxo. Dados da Kantar, divulgados pela BBC News Brasil, mostram que o brasileiro está cortando onde pode. Menos refeições fora de casa, mais economia no supermercado – principalmente entre os mais pobres, que sentem o aperto com mais força.
O impacto vai além do bolso
Não é só a conta do mercado que preocupa. A inflação, somada a outros fatores, está minando a confiança no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No Nordeste, onde Lula sempre teve forte apoio, a aprovação caiu de 67% para 60%, segundo pesquisas recentes. É um baque. A sensação é que, além de perder poder de compra, o brasileiro está enfrentando outros golpes, como a alta de impostos.
A “taxa das blusinhas” e o descontentamento
Um exemplo claro é a taxação de importações, apelidada de “taxa das blusinhas”, que entrou em vigor em julho. Comprar produtos baratinhos de sites internacionais ficou mais caro, e o consumidor não gostou nada disso. Para muita gente, essas compras eram uma forma de driblar os preços altos no Brasil. Agora, com o imposto extra, sobra frustração – e a conta política vai para o governo.
Corrupção: a sombra que não vai embora
Outro peso no cenário é a percepção de corrupção. Segundo o PoderData, 45% dos brasileiros acreditam que a corrupção aumentou no governo Lula. É um número que alimenta a insatisfação, especialmente quando o bolso já está apertado. Ninguém quer ouvir falar de desvios enquanto luta para comprar o básico.
O que sobra disso tudo?
O brasileiro está cansado. Entre a inflação que corrói o salário, impostos que apertam ainda mais e a sensação de que as coisas não estão no rumo certo, o clima é de desânimo. A solução? Não é simples. Controlar a inflação exige medidas que vão além de promessas, e reconquistar a confiança da população é um desafio ainda maior. Enquanto isso, o tomate caro e o café salgado seguem lembrando que, no fim do mês, quem paga a conta é sempre o mesmo.
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