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IRB Brasil RE (IRBR3): Prejuízo líquido de imposto de R$392,5 mi

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IRB Brasil RE (IRBR3): Prejuízo líquido de imposto de R$392,5 mi

Por Gabriel Codas

Investing.com – Na parte da manhã desta segunda-feira as ações do IRB Brasil (IRBR3) RE operam com perdas, indo na contramão da leve alta do Ibovespa. A resseguradora anunciou, antes da abertura do mercado, que teve prejuízo líquido de impostos de R$ 392,5 milhões de abril a maio, conforme dados preliminares e não auditados.

Por volta das 11h25, os ativos cediam 2,64% a R$ 7,76. O Ibovespa operava com leve alta de 0,23% a 103.147 pontos, sem direção definida, oscilando entre a mínima de 102.304 e 103.698 pontos.

No período, a resseguradora teve prêmio emitido de R$ 1,586 bilhão e prêmios de competência – chamados prêmios ganhos – de R$ 1,1 bilhão. Os sinistros retidos totalizaram R$ 1,35 bilhão, conduzindo a uma sinistralidade de 123% no bimestre.

Os números estão no relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados – Susep, por meio do FIP (Formulário de Informações Periódicas), que atende às exigências do plano de contas exigido pelo regulador.

A companhia acrescentou que, para junho, espera “efeitos semelhantes ao bimestre em resultados”.

No mês, o IRB disse que se verificou acentuada tendência de deterioração da relação sinistros/prêmios por motivos significativamente fora do padrão verificados, com destaque para a aceleração por parte das cedentes do exterior na conclusão de seus relatórios atualizados de valores de perdas para sinistros já avisados, especificamente de seguros patrimoniais.

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Também citou significativa deterioração no comportamento conjuntural das contas de seguros de vida relativos a pensões de aposentados em países latino-americanos.

“No Brasil, em junho, desenvolvimentos adversos em Agro reportados pelas cedentes foram adequados aos níveis necessários de provisões”, citou.

No comunicado, a companhia afirmou que foca em linhas de negócios no Brasil e no exterior onde o IRB tem notadamente vantagens competitivas, pelo seu banco de informações e pelo seu expertise técnico, que constituem as fortalezas da empresa e onde a mesma se destaca com resultados operacionais recorrentes e, portanto, sustentáveis.

“Nessa estratégia…sairemos de negócios com margens negativas e com pouca possibilidade de repactuação suficientes de taxas, e em linhas especialmente não estratégicas para a companhia e com isso deveremos apresentar uma redução profícua de prêmios no mercado internacional e de resultados notadamente com margem de contribuição negativas.”

De acordo com o IRB, espera-se que o ‘runoff’ desses negócios e seus efeitos sejam de “cauda de curto prazo essencialmente” em termos de resultados, e terão seus impactos apresentados separadamente nas próximas informações trimestrais.

(Com contribuição de Reuters)

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