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Google vai aceitar pedidos para remover dados pessoais em resultados de pesquisa

Por Paresh Dave
OAKLAND, Califórnia (Reuters) – O Google, da Alphabet, começou a atender pedidos para remover resultados de pesquisa contendo endereços residenciais, números de telefone e contas de e-mail, na mais recente mudança em sua postura sobre privacidade pessoal.
A ferramenta de busca na internet mais usada do mundo disse nesta quarta-feira que a mudança de sua política seguiu a crescente demanda de usuários e normas em evolução sobre a ameaça representada pelo fácil acesso a detalhes de contato.
“As pesquisas nos disseram que há uma quantidade maior de informações de identificação pessoal que os usuários consideram confidenciais”, disse Michelle Chang, líder de política global para pesquisa do Google, em entrevista. “Eles estão cada vez mais relutantes em tolerar esse conteúdo online.”
Até agora, o Google só aceitava solicitações para remover páginas que compartilhavam informações de contato junto com algum tipo de ameaça ou pagamento necessário para remoção. O site também removeu links para números de contas bancárias e cartões de crédito e registros médicos.
A empresa recebeu milhares de solicitações nos últimos anos, aprovando cerca de 13% delas. Chang disse que espera que a taxa de aprovação cresça sob as novas regras, que também permitem remover links para credenciais de login confidenciais.
As políticas mais antigas do Google permitem a solicitação de remoção de resultados direcionados a pornografia indesejada e, na Europa, informações pessoais “imprecisas, inadequadas, irrelevantes ou excessivas”. No ano passado, o Google começou a permitir a remoção de fotos de menores.
Chang disse que o Google pretende preservar a disponibilidade de dados de interesse público. Também não removerá informações que “apareçam como parte do registro público nos sites do governo ou de fontes oficiais”.
As páginas da web que o Google descarta ainda podem ser acessadas por meio de outros mecanismos de busca ou diretamente, e Chang disse que os usuários são incentivados a entrar em contato com os editores para resolver “a raiz do problema”.
Informações Reuters
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