Criptomoedas
Defensor do ouro alerta: Bitcoin pode cair a zero


O Bitcoin voltou a mostrar força nos últimos dias. Após cair para US$ 104 mil em 10 de outubro, a criptomoeda recuperou fôlego e ultrapassou US$ 110 mil nesta quinta-feira. A queda anterior havia eliminado cerca de US$ 19 bilhões em apostas alavancadas.
Ainda assim, nem todos estão otimistas. O economista Peter Schiff, conhecido defensor do ouro, mantém a convicção de que o ativo digital está condenado e “vai a zero”.
Peter Schiff volta a prever o colapso do Bitcoin
Durante uma entrevista com o influenciador Michael Jerome, Schiff chamou o Bitcoin de “pump and dump gigante”. Segundo ele, os primeiros investidores lucram enquanto os novos acabam perdendo dinheiro.
“O que subestimei foi a credulidade do público e a habilidade de marketing dos promotores”, afirmou. Para o analista, o entusiasmo atual ignora a falta de fundamentos sólidos do projeto.
Ele também ironizou previsões que colocavam o preço do Bitcoin em US$ 100 mil, impulsionado pelos ETFs de Bitcoin à vista lançados no ano passado. Vale lembrar que, contrariando as críticas, o BTC superou essa marca e chegou a uma nova máxima acima de US$ 126 mil no início deste mês. A fortuna de Satoshi encolheu US$ 20 bilhões após a recente correção.
Crise global e o possível colapso do dólar
Além das críticas ao Bitcoin, Schiff alertou para uma crise da dívida soberana que, segundo ele, fará 2008 parecer “um piquenique de domingo”. Ele prevê hiperinflação, queda nos títulos do Tesouro americano e o ouro ultrapassando US$ 4 mil por onça.
Na visão do economista, o dólar americano deve perder o status de moeda de reserva global. Assim, o sistema financeiro acabará retornando a um modelo baseado em ouro.
Durante a entrevista, Schiff revelou planos de lançar um token digital lastreado em ouro. O ativo permitiria comprar, armazenar e gastar o metal via aplicativo com cartão de débito vinculado às reservas reais.
Críticas e turbulência no mercado de metais
A proposta, porém, recebeu críticas do ex-CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao. Ele classificou o projeto como algo “baseado na confiança”. “Você confia que alguém vai te entregar o ouro no futuro, talvez décadas depois ou até durante uma guerra”, ironizou CZ.
Enquanto isso, o mercado de metais também enfrenta instabilidade. O ouro à vista caiu 6,3%, para US$ 4.082,03 a onça — a maior queda em 12 anos. A prata desabou 8,7%, para US$ 47,89 a onça. Os investidores aproveitam para realizar lucros enquanto aguardam novos dados de inflação dos Estados Unidos.
Ainda assim, muitos analistas acreditam que o ouro pode se fortalecer novamente. Caso os temores de crise cresçam e a confiança nas moedas fiduciárias diminua, o metal tende a recuperar protagonismo. No fim das contas, o embate entre os defensores do ouro e os entusiastas do Bitcoin continua mais acirrado do que nunca.
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