Dinheiro
Citigroup envia US$ 81 trilhões por engano para conta de cliente brasileiro


Imagine abrir sua conta bancária e encontrar um saldo de US$ 81 trilhões. Parece um sonho, mas para um cliente do Citigroup no Brasil, isso quase virou realidade. Um erro interno fez o banco creditar esse valor astronômico em vez dos modestos US$ 280 planejados. O caso, revelado pelo Financial Times, expõe fragilidades em processos manuais e sistemas internos de grandes instituições financeiras.
Um erro de Trilhões: Como o Erro Aconteceu?
Tudo começou com uma transferência interna simples: US$ 280 deveriam chegar a uma conta de custódia no Brasil. Porém, um funcionário do Citigroup, ao usar um sistema de backup pouco comum, cometeu um deslize. A interface, considerada confusa, exibia um campo de valor pré-preenchido com 15 zeros. Em vez de apagá-los e inserir o valor correto, o operador deixou os zeros intactos, transformando US$ 280 em US$ 81 trilhões.
O erro passou despercebido por duas etapas de verificação. Só 90 minutos depois, um terceiro funcionário notou a discrepância ao checar os saldos das contas do banco. A transação foi revertida horas depois, mas o episódio levanta questões sobre a segurança em operações bancárias. Você já imaginou um erro assim na sua conta?
Sistema de Backup: O Vilão da História?
O problema teve origem em uma tela de backup usada raramente, acionada após quatro transações de US$ 280 serem bloqueadas por filtros de sanções em março de 2024. A equipe de tecnologia do Citi orientou o uso manual desse sistema, mas sua interface complicada abriu brecha para o erro humano. Especialistas apontam que a dependência de processos manuais em um banco desse porte é um risco evitável. Automatizar mais etapas poderia prevenir falhas semelhantes.
Controles do Banco Evitaram o Pior, Mas Não a Polêmica
O Citigroup garante que seus mecanismos de segurança funcionaram. Segundo o banco, os “controles de detecção identificaram o erro rapidamente” e impediram que os fundos saíssem das contas internas. A reversão foi concluída sem prejuízo ao cliente ou à instituição. Ainda assim, o caso foi reportado ao Federal Reserve e ao Escritório do Controlador da Moeda, órgãos reguladores nos EUA.
Apesar do susto, nenhum cliente ou fundo de investimento abandonou o Citi. O banco destacou que está investindo na automação de processos para reduzir riscos manuais. Mas será que isso é suficiente para evitar novos “quase erros”?
Uma Série de Falhas
Esse não foi um incidente isolado. Um relatório interno, obtido pelo Financial Times, mostra que o Citigroup registrou 10 “quase erros” de US$ 1 bilhão ou mais em 2024, contra 13 no ano anterior. Esses eventos, embora corrigidos, indicam que falhas em larga escala não são tão raras quanto se imagina. O banco preferiu não comentar essa sequência de incidentes, mas ela acende um alerta sobre a confiabilidade de seus processos.
Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2022, um funcionário britânico causou um prejuízo de, no mínimo, US$ 50 milhões ao Citigroup após errar um dígito. A transação causou estragos nas bolsas de toda a Europa.
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