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Banco Central encerra produção das notas de R$ 2 e R$ 100

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Imagem: Joel santana Joelfotos / Pixabay
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O Banco Central encerra produção das notas de R$ 2 e R$ 100 e acelera o fim da primeira família do Real, aquela que entrou na vida dos brasileiros em 1994. A medida, válida desde julho de 2024 e publicada no Diário Oficial da União, marca um passo definitivo rumo à modernização da moeda física e ao reforço dos mecanismos de segurança.

Por que as notas antigas estão sendo retiradas

Com mais de três décadas de circulação, as cédulas antigas acumulam desgastes — rasgos, manchas e desbotamentos que dificultam a leitura dos elementos de segurança. Na prática, isso torna mais difícil identificar falsificações e compromete a checagem de autenticidade, especialmente no comércio.

Ainda assim, o impacto não é apenas visual. O padrão de tamanho único da primeira família do Real pressiona os custos operacionais dos bancos e reduz a eficiência de caixas eletrônicos e sistemas de pagamento. A substituição melhora a logística e reduz falhas no manuseio.

Como funciona o recolhimento

A troca é silenciosa, gradual e contínua. Sempre que uma nota da primeira família entra em bancos — seja em depósitos, pagamentos ou caixas eletrônicos — ela não volta mais para as ruas. Os bancos recolhem essas cédulas e enviam diretamente ao Banco Central, que as substitui por versões da segunda família, lançada em 2010.

Quais notas estão sendo retiradas

O recolhimento inclui todas as cédulas da fase inicial do Plano Real:

  • R$ 1
  • R$ 5
  • R$ 10
  • R$ 50
  • R$ 100
  • E a edição comemorativa de R$ 10 em polímero

Somente as notas produzidas a partir de 2010 — com tamanhos diferentes conforme o valor e novos elementos de segurança — permanecerão em circulação por tempo indeterminado.

A dimensão do dinheiro em circulação no Brasil

Segundo o Banco Central, mais de R$ 334 bilhões circulam atualmente no país, distribuídos em 38,1 bilhões de cédulas e moedas. O pico histórico ocorreu no fim de 2020, quando o volume chegou a R$ 370 bilhões — valor equivalente a R$ 457,3 bilhões se ajustado pelo IPCA.

O salto foi consequência direta da pandemia de Covid-19 e dos auxílios emergenciais, que ampliaram a demanda por dinheiro físico no curto prazo.

Pix acelera o fim das cédulas

Por outro lado, o avanço do Pix mudou completamente o cenário. O sistema instantâneo de pagamentos reduziu drasticamente o uso de cédulas e se tornou o meio de pagamento mais utilizado do país. Ainda assim, o dinheiro físico continua relevante para parte da população e para situações específicas do dia a dia.

Com o fim da produção das cédulas antigas e a popularização dos pagamentos digitais, o Brasil avança para uma nova fase do sistema monetário — mais segura, mais moderna e mais alinhada ao comportamento atual dos consumidores.

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