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Banco Central autorizou testes com WhatsApp para pagamentos

SÃO PAULO (Reuters) – O Banco Central autorizou instituições financeiras a fazerem testes de pagamentos com uso do WhatsApp, serviço de mensageria do Facebook, afirmaram nesta sexta-feira as bandeiras de cartões Mastercard e Visa.
“A funcionalidade ficará liberada apenas para um grupo limitado de cartões que realizarão transações de baixo valor”, afirmou a Mastercard, respondendo a questionamento da Reuters.
A empresa afirmou ainda que, enquanto aguarda a definição oficial da autarquia, “segue contribuindo com o regulador para que o serviço seja liberado para o consumidor final”.
A Visa afirmou que também recebeu a autorização do BC para testes com WhatsApp, mas não para operação comercial.
“Acreditamos que esse é um passo importante para continuar aperfeiçoando esse modelo de pagamento e inserir mais parceiros no projeto”, afirmou a Visa em comunicado.
Consultado, o BC afirmou que o pedido da potencial parceiras do WhatsApp para pagamentos “está em análise e segue o trâmite normal de aprovação”.
O WhatsApp anunciou em 15 de junho que seus usuários poderiam fazer pagamentos por meio do aplicativo, numa parceria que também incluía Banco do Brasil e a empresa de meios de pagamentos Cielo.
Mas dias depois o BC mandou as bandeiras de cartões Visa e Mastercard suspenderem o uso do aplicativo para pagamentos e transferências com o WhatsApp enquanto avalia eventuais riscos para o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Na semana passada, o diretor do BC João Manoel Pinho de Mello afirmou que a autoridade monetária autorizará pagamentos por meio do Whatsapp, caso entenda que o mecanismo está ao alcance de todos os participantes do mercado.
No começo desta semana, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pediu à Cielo e ao Facebook esclarecimentos sobre um sistema de pagamentos via Whatsapp.
A Cielo afirmou nesta sexta-feira que não recebeu do BC nenhum comunicado a respeito de uma autorização para testes. O WhatsApp afirmou que não vai comentar o assunto.
Com reportagem adicional de Isaber Versiani e Carolina Mandl
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