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Ações com valor inferior a R$ 1,00 correm o risco de serem suspensas

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Ações com valor inferior a R$ 1,00 correm o risco de serem suspensas
Imagem: Wirestock/Freepik

A B3 notificou a Aeris de que suas ações permaneceram abaixo de R$ 1,00 por mais de 2 meses, o que viola o regulamento da B3. A B3 solicitou que a Aeris apresente um plano para que as ações voltem a ser negociadas acima de R$ 1,00 até 3 de maio de 2024. A Aeris respondeu que lançou uma oferta pública de ações primárias, levantando R$ 400 milhões.

Veja também: as ações que deixaram os investidores da Bolsa de Valores sem dinheiro.

Risco de serem deslistadas

As ações que custam menos de R$ 1, conhecidas como penny stocks, são ações de alto risco, geralmente pertencentes a empresas com problemas financeiros, em recuperação judicial ou que correm o risco de fechar.

Além disso, é importante considerar a possibilidade de manipulação de mercado, onde grandes investidores podem artificialmente inflar o preço das ações para depois vendê-las a um valor mais alto, causando perdas significativas para investidores desprevenidos.

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Um exemplo emblemático disso foi o caso da livraria Saraiva (SLED4), que estava em recuperação judicial há alguns anos e acabou fechando todas as suas lojas físicas e demitindo funcionários. Investidores que acreditaram na empresa acabaram perdendo todo o dinheiro investido.

Na B3, existe uma regra que determina que quando as ações de uma empresa são negociadas abaixo de R$ 1 por 30 pregões consecutivos, a empresa é obrigada a realizar um agrupamento de ações. Caso a mudança não ocorra ou se a empresa obtiver uma extensão para continuar negociando abaixo de R$ 1, a ação é suspensa da bolsa de valores e pode até mesmo ser excluída.

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