O governo acredita que a venda das redes móveis da Oi pode gerar impacto direto na competição e concorrência do setor de telecomunicações
O governo encaminhou o caso à Anatel (agência nacional de telecomunicações) afim de apurar a possibilidade de infração da ordem econômica.
Ofício do deputado Elias Vaz (PSB-GO) sobre a venda da rede móvel da Oi por R$ 16,5 bilhões, em operação realizada em dezembro de 2020.
O deputado sugeriu ao Ministério das Comunicações instauração de procedimento administrativo junto à Anatel para apurar passível infração e prejuízo aos usuários.
Cresce movimento contrário à divisão da Oi Móvel
A operadora Algar Telecom, vem tentando suspender leilão da Oi Móvel, acusando o consórcio formado pelas rivais Tim Participações, Telefônica Brasil (Vivo) e Claro Telecom Participações, de infringir a lei, ao assinar a compra da Oi Móvel.
A Tele mineira acredita que o negócio pode gerar monopólio, violando as regras de concorrência previstas na Lei n° 12.529/2011 e acusa as principais operadoras de agirem sem autorização prévia do Cade.
Outras três entidades já tiveram aval para acompanhar de perto o processo. São elas: Sercomtel, as associações empresariais TelComp e Neo (que representa os provedores de pequeno e médio porte) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Analistas do setor acreditam que aquisição dos ativos móvel da Oi por Claro, TIM Brasil e Vivo, poderia aumentar os preços dos serviços reduziria investimentos.
Ações da Oi desabam na Bolsa de Valores
No acumulado de 2021, os papéis OIBR3 passaram de R$ 2,48 para R$ 1,01, uma queda de 54,09%, enquanto os ativos OIBR4 foram de R$ 2,98 para R$ 1,68, uma queda de 40,42%.
Esta notícia foi publicada em 3 de setembro de 2021