Criptos
Turquia declara guerra às criptomoedas: 46 plataformas, incluindo PancakeSwap, são bloqueadas

A Turquia resolveu apertar o cerco contra plataformas de criptomoedas que operam sem autorização, bloqueando 46 sites, incluindo a gigante PancakeSwap, uma das maiores exchanges descentralizadas do planeta.
O Conselho de Mercados de Capitais (CMB), afirmou que está reforçando a regulamentação de serviços de criptoativos com base na Lei de Mercados de Capitais do país. Entre os sites bloqueados, a PancakeSwap chama atenção: só em junho, ela movimentou mais de US$ 325 bilhões em negociações, ficando ombro a ombro com pesos-pesados como Uniswap e Curve.
A PancakeSwap até agora não deu nenhuma declaração sobre o caso.
Controle mais rígido
Desde março, o CMB assumiu as rédeas, fiscalizando de perto os provedores de serviços cripto no país e estabelecendo novas regras para licenciamento e conformidade. Em fevereiro, por exemplo, passou a ser obrigatório informar dados de identificação para transações acima de 15 mil liras turcas (algo em torno de US$ 425).
Embora comprar e guardar criptomoedas ainda seja permitido, desde 2021 o governo proibiu usá-las como forma de pagamento, o que deixou muita gente na comunidade cripto insatisfeita. Há quem diga que um escritório de advocacia local está se preparando para desafiar essa proibição na justiça a partir de maio.
A Turquia se alinha a nações como Cazaquistão, Rússia, Venezuela e Filipinas, que também já bloquearam serviços de criptomoedas não regulamentados. No final de 2024, o governo turco dobrou a aposta, publicando novas regras no Diário Oficial em 25 de dezembro, focadas em combater lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.
Agora, transações acima de US$ 425 exigem identificação, mas as menores escapam dessa exigência. A partir de 25 de fevereiro de 2025, as plataformas também terão que verificar quem está por trás de transferências vindas de carteiras não registradas. Se não conseguirem essas informações, a transação pode ser considerada “suspeita”, e as empresas têm o direito de barrá-la ou até limitar o relacionamento com o cliente.
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