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Tipos de investimentos

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Conheça os principais tipos de investimentos

O mercado financeiro possui inúmeros tipos de investimentos e cada um tem um grau de risco atrelado. Normalmente, os investimentos com solidez e rentabilidade garantida oferecem um risco menor, assim como a poupança e renda fixa e títulos do governo. Com moderado grau existem os títulos de crédito privado e fundos multimercados. Para alto risco temos como exemplo o mercado de ações, que dependem de uma série de fatores para ficar em alta e são muito lucrativos quando cobiçados pelo mercado.

Detalhamos alguns exemplos de tipos de investimentos para que você possa conferir qual atende às suas necessidades. Veja!

Caderneta de poupança

A preferida e mais tradicional aplicação financeira escolhida pelos brasileiros tem um formato simples de adesão. Basta procurar qualquer instituição bancária, apresentar documentos de identificação, residência e pronto! Você poderá começar a poupar o seu dinheiro e fazer com que ele renda um percentual por mês.

A poupança é mais escolhida em função de não ter cobranças de impostos e pela certeza de rendimentos todos os meses, mesmo que ele seja pequeno, cerca de 0,5% + TR (Taxa Referencial), ambos calculados e divulgados pelo Banco Central (Bacen). Além disso, os rendimentos dependerão de alguns fatores: por quanto tempo o dinheiro ficará aplicado e que os depósitos completem o ciclo de 30 dias mantidos na conta para que os proventos sejam calculados.

Os depósitos que completam 30 dias na caderneta de poupança realizam aniversário, ou seja, se você deposita todo dia 5 de cada mês um percentual do seu salário, no mês seguinte, um dia útil após a data de aniversário, o banco calculará automaticamente os rendimentos do montante aplicado. Mas atenção, se por algum motivo você precisar realizar um saque, os juros serão aplicados sobre o menor valor do período. Por isso, verifique no extrato a sua data de aniversário para realizar saques após essa data e garantir a rentabilidade do seu investimento.

CDB

Os Certificados de Depósitos Bancários têm a finalidade de captar recursos para os bancos, como se você estivesse financiando ou emprestando dinheiro para que a instituição financeira realize empréstimos para outras pessoas. Da mesma forma que o banco cobra juros quando empresta dinheiro a alguém, ele também efetua o pagamento de juros quando recebe por empréstimo uma determinada quantia de algum cliente. Assim, ao final do prazo acordado, o banco pagará um percentual de juros para você.

Existem dois tipos de modalidades de CDB, os prefixados e os pós-fixados. O primeiro tipo ocorre quando já são informadas as taxas de remuneração no momento da contratação. Portanto, elas serão fixas no seu contrato. No CDB pós-fixado a remuneração pode sofrer alterações de acordo com o indexador contratado, portanto não se sabe sobre a sua remuneração na contratação. O valor somente será informado ao vencimento da aplicação, calculado através do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Para escolher entre as duas modalidades, o ideal é acompanhar a taxa SELIC, que nos oferece duas hipóteses: se o cenário apontar uma queda da taxa, o ideal é escolher os certificados prefixados. Porém, se ocorrer o contrário e as expectativas forem de alta da inflação e da taxa Selic, o pós-fixado é a modalidade ideal. O investimento acompanhará a alta do mercado financeiro, e ambos os tipos poderão ser resgatados a qualquer momento sem toda a remuneração que seria recebida caso o valor fosse resgatado no prazo acordado.

O ideal nesses casos é que seja avaliada a possibilidade de se ter uma assessoria financeira pessoal, com um profissional da área, para que ele possa apontar a melhor opção dentro das suas condições financeiras e expectativas de recebimento, tanto de valor quanto de tempo sobre o investimento.

RDB

Existe uma semelhança muito grande entre o CDB e o RDB (Recibo de Depósito Bancário). O RDB também é uma modalidade em que há um empréstimo para o banco, porém a diferença entre eles é que neste modelo o investidor não tem a opção de retirada do valor antes do prazo estipulado. No RDB também há a possibilidade de se optar entre um rendimento prefixado ou pós-fixado.

Assim como a poupança, o CDB e o RDB também são investimentos com baixo grau de risco. Porém, sempre existirá a possibilidade do banco quebrar, caso ele não seja uma instituição sólida, e pode-se perder o dinheiro aplicado por isso sempre invista dentro do limite do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Em paralelo, também existe a possibilidade de que as taxas caiam e o titular ser beneficiado porque a rentabilidade é assegurada desde o início.

Câmbio

O fundo de investimento cambial geralmente é vinculado ao dólar. Porém, como acompanhamos no noticiário, não só essa moeda, mas outras, estão sempre sofrendo variações. O cenário ainda está longe de ser perfeito porque sofremos variações muito grandes o tempo todo, o que pode ajudar ou atrapalhar na hora de investir na moeda estrangeira.

Por se tratar de um mercado muito instável e com muitos riscos, atualmente ele se torna interessante apenas para pessoas que utilizarão a moeda para viagens, compras online, entre outros negócios ou que queira fazer alocações estratégicas para aproveitar momentos de valorização do dólar. Nesso caso de viagens, é aconselhável que a compra da moeda seja feita aos poucos. Assim, caso aconteça algum imprevisto, não se perde tanto. Quem realizou esse tipo de investimento há alguns anos teve muito êxito porque houve uma crescente supervalorização do dólar nos últimos anos.

Ouro

Você deve ficar bastante atento ao pensar em investir em ouro na atualidade. Em função da instabilidade econômica mundial, ele acaba tornando-se oscilante, o que faz aumentar o risco no investimento. Assim como no câmbio, investidores mais experientes levam vantagem nesse tipo de investimento por terem um perfil de risco mais agressivo, sabendo o momento ideal de investir para obter lucros futuros, este momentos normalmente são antecipados por crises econômicas.

Veja também:  Quanto rende R$ 1000 reais na POUPANÇA?

Outro dado curioso é que a valorização do dólar, a crise europeia, a queda nos juros e os resultados da bolsa de valores influenciam o valor da grama do ouro. Para realizar sua compra é necessário realizar os mesmos procedimentos usados para comprar ações: acessar o site BM&FBovespa e procurar uma corretora de valores credenciada. O valor mínimo equivale a um contrato ou 250g. Também é possível procurar contratos fracionados com 10g ou 0,225g com preços acessíveis, mas menor liquidez.

Títulos públicos

São os títulos do governo federal emitidos pelo Tesouro Nacional, com a mesma finalidade das debêntures, com a diferença de que servem para captar recursos para o financiamento das atividades públicas. Por serem atreladas ao governo são vistas como rendimentos de baixo risco.

A remuneração para esse tipo de investimento também ocorre na modalidade de pré ou pós-fixadas, em que o valor unitário é uma estimativa do valor futuro descontada a taxa de juros.

Os investimentos em títulos públicos podem ser feitos por meio do site do Tesouro Direto mediante cadastro e contratação de uma corretora de valores credenciada para realizar a formalização da compra e venda dos títulos.

Mercado de ações

Modalidade muito conhecida, principalmente pela mítica Wall Street e todos os filmes sobre o assunto. Esse mercado é extremamente sensível, pois a ação pode ter um valor alto no começo do dia e, ao final, esse valor pode estar abaixo do esperado, por exemplo. As ações vendidas são participações societárias nas empresas, ou seja, você se torno um dos donos da empresa. Essa é uma forma de capitalizar a companhia para obter dinheiro e financiar suas atividades.

Basicamente, existem dois tipos de ações: as ordinárias (ON), em que o titular tem direito de voto em assuntos corporativo nas assembleias, e as preferenciais (PN), em que o titular não vota, mas tem preferência no recebimento dos dividendos. As ações PN são as mais comuns e mais fáceis de serem compradas e vendidas no mercado. No Brasil, a compra e venda de ações ocorre na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) por intermédio das corretoras habilitadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Atualmente existem três modalidades de compra de ações no mercado. Separamos as principais informações de cada uma para que você possa conhecê-las. Confira!

1. Fundos de investimentos

Os fundos de investimentos referem-se à reunião de um grupo de investidores que realizam um determinado investimento financeiro. Esse grupo tem por objetivo determinado retorno financeiro, em que são divididas as despesas geradas pelo investimento e também toda a sua receita, assim como é feito em um condomínio.

Cada membro do grupo é responsável por uma conta e, nesse caso, os cotistas também são encarregados pela manutenção do investimento. Há também a necessidade de nomear ou ter um gestor do grupo com certificação da CVM para cuidar de toda a parte administrativa — toda a parcela legal e jurídica referente ao fundo — e também a parte gestora — responsável pela carteira de ativos do fundo — sempre com o propósito de ter maior lucro possível com o menor risco.

2. Clubes de Investimentos

Os clubes de investimentos são grupos menos formais e normalmente são compostos por familiares ou amigos. Podem ter de três até o máximo de 50 participantes. Diferentemente dos fundos de investimentos, não é necessário haver um gestor com certificação da CVM, apenas um responsável para gerenciar as compras e vendas de ações.

3. Individualmente

Nessa modalidade, o titular é responsável pela compra e venda de suas próprias ações, podendo contar com a ajuda de uma corretora de valores credenciada, que normalmente fornece acesso à plataforma de negociação para gerenciar a conta, consultar custos e comprar e vender ações pela internet. Contudo, a corretora não poderá comprar e vender as ações, porque apenas um gestor certificado está autorizado a realizar esse tipo de transação em nome do investidor.

Compra e venda de imóveis

Os imóveis e terrenos sempre foram os investimentos mais sólidos em função da existência de um percentual de valorização atrelado à localização, metragem, área construída, vizinhança, vias de acesso e outros fatores que podem alavancar o valor do metro quadrado. Logicamente, existe um valor de depreciação da construção. Além disso, a manutenção inadequada pode reduzir ou diluir essa valorização. Para o investidor que pretende investir em imóveis para ter uma renda extra e não queira ter problemas com imobiliárias e inquilinos, vale lembrar que os Fundos de Investimento Imobiliário são uma alternativa muito mais interessante e isento de imposto de renda.

Normalmente em tempos de juros alto são uma boa oportunidade para comprar fundos de investimentos imobiliários, já que isentos de impostos rendem uma boa remuneração ao investidor e em um novo ciclo de baixa da taxa de juros pode-se ter alta valorização das cotas do fundo.

Debêntures

Da mesma forma que existem títulos de dívida pública que o governo emite, as empresas podem emitir títulos de dívida privada para os interessados. Essas empresas aplicam os recursos em grandes projetos, os quais trarão mais resultados para elas no médio e longo prazo.

Quando se compra uma debênture, você se torna credor de uma empresa e receberá juros pelo valor emprestado, tal qual uma instituição financeira faz com seus clientes quando estes solicitamos um empréstimo para concretizar qualquer projeto pessoal. Mas lembre-se de que você não é sócio dessa empresa e sim credor dela.

Mesmo sem saber, você já pode ter investido em debêntures: nos fundos de investimento. Eles costumam comprar diversos papéis distintos e, geralmente, as debêntures fazem parte dessas aquisições, principalmente as debêntures incentivadas que são isentas de imposto de renda pelo governo para realização de projetos de infraestrutura.

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