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Strategy investe US$ 1 bilhão e eleva suas reservas para 660.000 BTC

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Imagem: Jonathan Borba
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A Strategy voltou a movimentar o mercado ao anunciar mais uma compra expressiva de Bitcoin. O movimento, feito no início da semana — como já virou tradição da empresa — reforça uma estratégia construída com disciplina, horizonte de longo prazo e foco na preservação de valor.

Desta vez, a companhia adquiriu 10.624 BTC, desembolsando cerca de US$ 963 milhões a um preço médio de US$ 90.615 por unidade. Com isso, suas reservas totais chegaram a 660.624 BTC, consolidando a empresa como um dos maiores detentores corporativos do ativo em todo o mundo.

Por que a Strategy segue acumulando Bitcoin?

O comportamento da empresa não é impulsivo. Pelo contrário: trata-se de uma estratégia iniciada no verão de 2022, quando a companhia deu o primeiro passo para transformar parte significativa de seu patrimônio em Bitcoin. Desde então, investiu quase US$ 50 bilhões na formação do estoque atual, com preço médio de aquisição próximo de US$ 74.696 por moeda.

Essa consistência — mesmo em ciclos de alta e baixa — mostra que a tese da empresa é clara: Bitcoin funciona como reserva de valor de longo prazo dentro de sua estratégia financeira. A visão é reforçada pelo desempenho de 2025: segundo Michael Saylor, fundador e principal porta-voz do movimento, o rendimento acumulado do ano chegou a 24,7%.

Liquidez reforçada: mais do que apenas comprar BTC

A compra recente não é o único ponto relevante. A Strategy também anunciou a formação de uma reserva em dólares de US$ 1,44 bilhão. O objetivo é simples e transparente: assegurar o pagamento de dividendos sobre ações preferenciais e os juros de suas dívidas pendentes.

Esse detalhe é crucial, porque mostra responsabilidade financeira e capacidade de executar a estratégia de compra de Bitcoin sem comprometer obrigações corporativas. Em outras palavras, a empresa não está apenas acumulando BTC — está garantindo sustentabilidade operacional.

A escalada das compras e o contraste com semanas anteriores

O volume adquirido nesta semana contrasta com operações menores feitas recentemente. No dia 1º de dezembro, por exemplo, a compra foi de apenas 130 BTC. Esse movimento reforça que a companhia monitora preço, liquidez e oportunidades para ampliar suas posições de maneira eficiente, sem pressa, mas com convicção.

Para um investidor comum, esse padrão é um lembrete importante: movimentos consistentes ao longo do tempo, aliados a disciplina e visão estratégica, tendem a gerar melhores resultados do que decisões isoladas guiadas por emoção.

O que esse movimento sinaliza para o mercado?

A atuação da Strategy tem impacto simbólico e prático. Simbolicamente, reforça a confiança institucional no Bitcoin como ativo relevante em estratégia de longo prazo. Na prática, ajuda a estabilizar expectativas e demonstra que grandes players seguem aumentando exposição mesmo após ciclos de alta expressiva.

Para o investidor que acompanha o setor, a mensagem é clara: empresas com liquidez, governança sólida e visão estratégica continuam enxergando valor no Bitcoin — e não apenas como especulação, mas como parte estrutural de sua política financeira.

FAQ – Por que a Strategy investe sem parar em Bitcoin

1. Por que a Strategy investe tanto em Bitcoin?

A empresa usa Bitcoin como reserva de valor de longo prazo. Segundo seus executivos, o ativo protege o patrimônio contra inflação e instabilidades cambiais, além de oferecer potencial de apreciação superior ao de ativos tradicionais. A estratégia não é oportunista: ela vem sendo aplicada desde 2022, com compras regulares e disciplinadas.

2. Quanto Bitcoin a Strategy possui hoje?

A companhia acumula 660.624 BTC, um dos maiores estoques corporativos do mundo. O volume inclui os 10.624 BTC comprados recentemente por cerca de US$ 963 milhões.

3. Qual foi o preço médio pago pela Strategy ao longo dos anos?

Desde o início da estratégia, a empresa gastou quase US$ 50 bilhões para formar sua posição, com um preço médio de aproximadamente US$ 74.696 por Bitcoin. A compra mais recente, porém, foi acima desse valor, com preço médio de US$ 90.615 por unidade.

4. As compras recentes são maiores do que nas semanas anteriores?

Sim. No início de dezembro, por exemplo, a empresa comprou apenas 130 BTC. A operação atual — mais de 10.600 BTC — indica aumento do apetite e confiança renovada na tese de longo prazo.

5. Quem é Michael Saylor e qual sua influência na estratégia?

Michael Saylor é fundador da empresa e um dos maiores defensores corporativos do Bitcoin. Ele conduz a narrativa institucional, explica a tese publicamente e reforça que a empresa enxerga o ativo como reserva de valor. Em 2025, segundo ele, o rendimento acumulado do estoque de BTC já chega a 24,7%.

6. Como esse movimento impacta o mercado de Bitcoin?

A compra de grandes volumes reforça confiança institucional no ativo. Embora o impacto direto no preço dependa do momento do mercado, operações desse tamanho tendem a melhorar o sentimento dos investidores e consolidar a presença de Bitcoin nas estratégias corporativas.

7. Pessoas físicas devem seguir a mesma estratégia?

Não necessariamente. A Strategy opera com capital bilionário, liquidez elevada e tolerância a volatilidade. Para o investidor comum, a lição útil é outra:
disciplina, visão de longo prazo e alocações graduais costumam gerar resultados mais consistentes do que tentativas de acertar o “timing perfeito”.

8. A Strategy deve continuar comprando Bitcoin?

Historicamente, sim. A empresa segue um padrão claro de compras regulares, geralmente no início da semana. Enquanto a tese de longo prazo se manter — e a liquidez interna continuar forte — é provável que novas aquisições aconteçam.

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