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Receber Salário em Bitcoin? Brasil Está Perto Disso!

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Imagem: Sasirin Pamai / Vecteezy
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Imagine abrir seu holerite e ver que parte do seu salário veio em Bitcoin, a criptomoeda que conquistou o mundo. Parece ficção, mas pode virar realidade no Brasil. Um novo projeto de lei está em tramitação no Congresso, propondo que empregadores tenham a opção de pagar até metade dos salários em criptomoedas como o Bitcoin. A ideia está gerando debates acalorados. Mas como isso funcionaria na prática?

Receber Salário em Bitcoin? Brasil Está Perto Disso!

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança, de São Paulo, apresentou o Projeto de Lei 957/2025. A proposta é simples, mas revolucionária: permitir que empresas paguem voluntariamente até 50% dos salários em criptomoedas, desde que a outra metade seja garantida em reais. A iniciativa reflete ao aquecimento do mercado cripto no Brasil.

Orleans e Bragança, descendente da antiga família real brasileira e conhecido por suas ideias inovadoras, defende que a medida pode modernizar o mercado de trabalho. Ele acredita que o uso de Bitcoin como pagamento pode atrair investidores, reduzir custos com taxas bancárias e até frear a inflação, beneficiando tanto empregadores quanto trabalhadores.

Por que o Brasil quer entrar nessa onda?

O Brasil já é um dos líderes na adoção de criptomoedas na América Latina, e essa lei pode consolidar ainda mais essa posição. Para os legisladores, a flexibilização nos pagamentos é uma forma de acompanhar o ritmo global, onde o Bitcoin vem ganhando espaço como alternativa ao dinheiro tradicional. Especialistas apontam que a novidade pode ser um imã para profissionais qualificados e empresas de tecnologia, aquecendo a economia digital brasileira.

Além disso, a proposta é vista como um teste prático para integrar criptomoedas à vida cotidiana. Se der certo, o Brasil pode se tornar um exemplo para outros países da região, que observam de perto esse movimento.

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Regras claras para evitar confusão

Mas nem tudo é tão simples. O projeto estabelece limites rígidos: o pagamento em Bitcoin não pode ultrapassar 50% do salário, garantindo que os trabalhadores ainda recebam metade em reais. Isso é uma exigência do Banco Central, que quer evitar riscos como a volatilidade das criptomoedas – afinal, o valor do Bitcoin pode subir ou despencar em questão de horas. A conversão para criptomoeda também deve seguir taxas de câmbio oficiais, monitoradas por bancos autorizados.

Outro detalhe interessante: prestadores de serviços independentes poderiam receber 100% em criptomoedas, desde que acordado em contrato. Isso abre portas para freelancers e profissionais autônomos, que já lidam com pagamentos digitais em suas rotinas.

PL 957/2025

Se o PL 957/2025 for aprovado, o Brasil dará um salto ousado, rumo à economia do futuro. Os trabalhadores terão mais liberdade para escolher como receber seu dinheiro, enquanto o governo precisará garantir regras claras para evitar fraudes ou problemas fiscais. O sucesso dessa iniciativa pode inspirar outras nações a seguirem o mesmo caminho, ampliando o alcance do Bitcoin no dia a dia.

Por enquanto, o projeto está em análise, mas já acende a curiosidade de quem sonha com um salário mais “digital”. Resta saber se o Brasil está pronto para liderar essa transformação – e se os brasileiros vão abraçar a ideia de ver Bitcoins pingando na conta junto com os reais.

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