Mercado de Ações
Ranking do prejuízo: As 10 ações que mais afundaram na Bolsa em 2025


Em meio a juros ainda elevados, desaceleração econômica e ajustes internos nas empresas, alguns papéis despencaram e chamaram a atenção do mercado. Não foi um tombo isolado. Foi um conjunto de fatores — operacionais, setoriais e macroeconômicos — pesando ao mesmo tempo.
As 10 ações que mais afundaram na Bolsa em 2025
| Posição | Ação | Preço (R$) | Variação em 2025 |
|---|---|---|---|
| 1º | RAIZ4 | 0,81 | -61,97% |
| 2º | HAPV3 | 14,38 | -55,82% |
| 3º | BRKM5 | 7,38 | -38,35% |
| 4º | NATU3 | 7,69 | -38,33% |
| 5º | BRAV3 | 15,46 | -34,96% |
| 6º | CSAN3 | 5,28 | -34,16% |
| 7º | RECV3 | 10,77 | -31,23% |
| 8º | VAMO3 | 3,29 | -28,48% |
| 9º | SUZB3 | 50,81 | -18,57% |
| 10º | RAIL3 | 14,44 | -15,31% |
A seguir, você confere as ações que mais caíram em 2025, com percentual de queda no ano e valor atual, que ajuda a entender por que o mercado virou as costas para esses papéis.
RAIZ4 lidera o ranking negativo de 2025
A Raízen (RAIZ4) ocupa o primeiro lugar entre as maiores quedas do ano. A ação acumula desvalorização de 61,97% em 2025 e é negociada atualmente a R$ 0,81.
O mercado passou a precificar com mais dureza os problemas de margem, o nível de endividamento e os desafios operacionais no segmento de energia e biocombustíveis. O resultado foi uma perda severa de confiança, refletida diretamente no preço do papel.
HAPV3 sofre com custos altos e pressão regulatória
A Hapvida (HAPV3) também vive um dos piores anos de sua história recente. As ações caem 55,82% em 2025, cotadas hoje a R$ 14,38.
A empresa enfrenta um combo difícil: custos médicos elevados, dificuldades na integração de aquisições passadas e um ambiente regulatório mais rígido. Para o investidor, o risco aumentou — e o desconto veio rápido.
BRKM5 afunda com incertezas estratégicas
A Braskem (BRKM5) acumula queda de 38,35% no ano, com ações negociadas a R$ 7,38.
Aqui, o problema vai além do operacional. Governança, passivos ambientais e indefinições sobre o futuro do controle da companhia seguem no radar. Enquanto essas questões não avançam, o mercado prefere ficar de fora.
NATU3 sente o peso do consumo fraco
A Natura (NATU3) aparece logo atrás, com desvalorização de 38,33% em 2025 e preço atual de R$ 7,69.
O papel reflete um cenário de consumo mais fraco, dificuldades na execução da reestruturação e desafios para recuperar margens em mercados estratégicos. O investidor cobra resultados — e eles ainda não vieram.
BRAV3 perde valor apesar de altas pontuais
A Brava Energia (BRAV3) registra queda de 34,96% no ano, sendo negociada a R$ 15,46.
Mesmo com alguns períodos de recuperação ao longo de 2025, o papel segue pressionado pela volatilidade do setor de energia e pela percepção de risco em projetos de médio e longo prazo.
CSAN3 sofre com alavancagem e juros altos
As ações da Cosan (CSAN3) recuam 34,16% em 2025, cotadas a R$ 5,28.
O mercado reagiu negativamente ao nível de alavancagem e ao impacto dos juros elevados sobre um grupo altamente exposto a investimentos intensivos em capital. O desconto virou regra.
RECV3 acompanha a volatilidade do petróleo
A PetroRecôncavo (RECV3) acumula perda de 31,23% no ano, com preço atual de R$ 10,77.
Oscilações no preço do petróleo, ajustes operacionais e maior cautela com empresas independentes do setor explicam a queda. O investidor passou a exigir mais previsibilidade.
VAMO3 segue pressionada pelo custo do dinheiro
A Vamos (VAMO3) registra desvalorização de 28,48% em 2025, negociada hoje a R$ 3,29.
O aumento do custo de capital, combinado com juros altos, afetou diretamente o modelo de negócios da companhia, baseada em financiamento e locação de ativos.
SUZB3 recua mesmo sendo líder global
A Suzano (SUZB3) também não escapou do movimento negativo. As ações caem 18,57% no ano, cotadas a R$ 50,81.
Apesar da posição dominante no setor de papel e celulose, a empresa sofre com oscilações nos preços internacionais da celulose e variações cambiais que pressionam resultados.
RAIL3 fecha a lista das maiores quedas
A Rumo (RAIL3) completa o ranking, com queda de 15,31% em 2025 e preço atual de R$ 14,44.
Custos operacionais elevados, investimentos pesados em infraestrutura e sensibilidade ao ciclo econômico ajudaram a manter o papel sob pressão ao longo do ano.
O que esse ranking revela ao investidor
As maiores quedas de 2025 deixam um recado claro: tamanho e histórico não blindam uma empresa contra ciclos ruins. Para quem investe, o ranking funciona como alerta — e também como ponto de partida para analisar possíveis oportunidades, sempre com cautela, fundamentos na mesa e olhar de longo prazo.
-
Dinheiro5 dias atrásMega da virada 2025 vai pagar quase R$ 1 bilhão
-
Dinheiro1 semana atrásBanco Central encerra produção das notas de R$ 2 e R$ 100
-
Mercado de Ações1 semana atrásA Petrobras vai pagar mais de R$ 12 bilhões em dividendos, cerca de R$ 0,95 por ação
-
Empresas1 semana atrásCorreios vivem crise histórica e devem demitir 15 mil funcionários
-
Dinheiro1 semana atrásSalário mínimo de 2026 será de R$ 1.621
-
Criptomoedas1 semana atrásStrategy investe US$ 1 bilhão e eleva suas reservas para 660.000 BTC
-
Criptos5 dias atrásTether faz proposta para comprar a Juventus
-
Criptos1 semana atrásTop 3 altcoins antes das festas de fim de ano

