As movimentações em torno da venda da operadora Oi está todo vapor após aprovação da lei das teles, que transfere a infraestrutura de telecomunicações da União para as concessionárias que exploram o serviço.
Quem já se interessou
O Bilionário mexicano Carlos Slim
A America Movil, companhia telefônica do bilionário mexicano Carlos Slim, já tinha demonstrado interesse na compra da Oi, em 2016, de acordo com o porta-voz do empresário, seu genro Arturo Elías Ayub. No Brasil, a empresa controla a NET e a Claro. Mas, as conversas nunca aconteceram.
O Bilionário Egipcio também queria comprar
O Bilionário egípcio Naguib Sawiris pensava em investir na brasileira Oi. Em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, a vontade de tornar se acionista surgiu após a reestruturação da dívida da empresa, avaliada em R$ 65 bilhões
Depois foi a vez da China Mobile
O próprio ex presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, chegou afirmar em 2017 que a operadora de telecomunicações China Mobile tinha manifestado interesse em investir no grupo brasileiro em recuperação judicial Oi
Presidente da AT&T formaliza interesse
O Presidente da AT&T, Randall Stephenson, em encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentou um plano de investimento no País, e declarou seu interesse em negócios da Oi (OIBR3; OIBR4)
Cogitaram que a Tim também tinha interesse
O fato é que, quando em 2014, especulou-se uma possível união, o presidente da Telecom Italia (a TIM da Itália) deixou bem claro que isso não aconteceria até que houvessem mudanças nas leis que regulamentam as empresas que oferecem telefonia fixa. A Lei foi aprovada.
Bola da vez é a Empresa Telefonica
Em, 16/09/2019 o jornal espanhol El Confidencial informou que a Telefónica contratou o banco de investimentos Morgan Stanley para ajudá-la a fazer uma proposta total ou parcial pela Oi.
O presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, prontamente desmentiu e disse que não abriu tratativas oficiais com a Oi para uma possível compra da concorrente. “Não tem nada formal.
Apesar dos boatos, o fato é que nos bastidores as coisas devem estar acirradas entre os grandes investidores.
Esta notícia foi publicada em 18 de setembro de 2019