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Paulo Guedes se complica e permanência fica em xeque.

Foi divulgado na segunda-feira, 2 de dezembro de 2019 que o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sofreu pressão da parte de governistas para demitir o ministro da economia Paulo Guedes.
Agentes do governo não se sentiram confortáveis com a recente declaração de Paulo Guedes sobre pedidos de um novo A.I.-5 caso protestos violentos organizados por militantes da oposição saiam do controle. Vale lembrar que Eduardo Bolsonaro também se manifestou sobre a volta do A.I.-5 e foi duramente criticado, fazendo com que se retratasse sobre a fala.
O que foi o A.I.-5? E porquê causa tanta polêmica?
A sigla é para Ato Institucional nº 5. Foi decretado em 1968 durante o governo militar do presidente Costa e Silva. Entre os 17 atos institucionais criados com o objetivo de conter revoltas e movimentos revolucionários, esse foi o mais duro. Ele revogava os mandatos e posses de políticos e servidores públicos que fossem considerados oposição aos militares. Declarava estado de sítio por tempo indeterminado e chegou até mesmo a fechar o congresso. Culminando em um período de autoritarismo e censura no Brasil.
Corremos o risco de voltarmos a viver na repressão?
Não é possível compararmos o Brasil com países como Venezuela, onde o presidente Nicolas Maduro conduz um regime ditatorial implantado em 1992, quando na ocasião governava Hugo Chávez. Ou com a Bolívia onde Evo Morales governava por 4 mandatos consecutivos. Ambos o países com graves suspeitas de fraudes no sistema eleitoral.
Tanto governo quanto oposição frisam que o Brasil vive o período mais democrático de sua história, fruto de um desenvolvimento político e social. Ações como o A.I.-5 nos dias de hoje não cabem mais no imaginário social, nem no político. Cada vez mais as mídias estão atuantes na luta por justiça, movimentos populares e ONGS também ocupam papéis importantíssimos hoje na política, pressionando cada vez mais o governo. Algo inconcebível na época do regime militar.
O presidente Bolsonaro, admitiu que não demitirá o ministro Paulo Guedes devido a sua importância nas reformas econômicas e por ser peça chave em seu governo.
“Quem pede a cabeça do Paulo Guedes quer desestabilizar a economia”, disse Bolsonaro ao Jornal da Record, da Rede Record.
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