A distribuição de dividendos é um dos aspectos mais considerados pelo investidor ao decidir comprar ações de determinada empresa. Afinal, receber parte dos lucros de uma empresa pode ser uma boa opção para gerar rentabilidade no longo prazo.
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A última vez que a Oi pagou dividendos aos seus acionistas foi em 2013. Como a empresa está em recuperação financeira e judicial, o foco da empresa é a quitação de dívidas e reestruturação de contas.
“No caso da Oi, a geração de dividendos está um pouco no futuro. Ainda para pós-2024. Não faria sentido pensar em geração de dividendos antes disso. No entanto, a Oi vai se beneficiar da distribuição da sua subsidiária e da monetização da nossa participação na V.tal”, afirma Rodrigo Abreu.
Oi vai pagar dividendos?
De acordo com especialistas, ainda é um sonho distante a Oi voltar a pagar dividendos. Isso porque, os dividendos nada mais são do que uma parcela do lucro da empresa que é distribuída aos acionistas.
A Oi apresentou dívida bruta consolidada de R$ 29 milhões no 2T21, um aumento de 3,3% ou R$ 917 milhões em relação ao registrado no 1T21 e de 11,5% ou R$ 3.001 milhões, ano contra ano.
Boas pagadoras de dividendos
As maiores pagadoras de dividendos geralmente são empresas que não têm planos de forte crescimento, normalmente por seu ramo de negócio e/ou sua concessão limitada.
Telefônica Vivo (VIVT3), Itaúsa (ITSA4), Taesa (TAEE11), BB Seguridade (BBSE3) e Transmissão Paulista (TRPL4), estão no top5 das melhores pagadoras de dividendos em outubro.
A ISA CTEEP, empresa concessionária de transmissão de energia é um exemplo claro de boa pagadora de dividendos. Elas tem um limite de território, clientes de certa forma fixos, então o lucro é utilizado basicamente em inovação (de certa forma limitada perante outros ramos) e manutenção das malhas existentes. Com isso pode-se pagar um dividendo mais generoso aos acionistas.
Esta notícia foi publicada em 12 de outubro de 2021