A Oi (OIBR3) passou a ter esse nome depois que a Telemar comprou a Brasil Telecom, de Daniel Dantas. Ainda com o antigo nome, a Telemar resolveu, ser sócia de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha, na Gamecorp.
Na Época, Lula com alto índice de popularidade usou sua força politica e mudou a Lei Geral de Telecomunicações para permitir que a Telemar comprasse a Brasil Telecom, com financiamento do BNDES.
Briga de gente grande
A Briga entre Daniel Dantas e setores petistas estava ligada ao controle da Brasil Telecom.
Sobraram golpes baixos de todos os lados, e houve tentativa para tentar tirar o empresário da companhia.
Devido a enorme pressão de petistas do alto escalão, Dantas, perdeu e finalmente cedeu à vender a sua participação na Brasil Telecom, que acabou sendo comprada pela Telemar, o que resultou na Gigante Oi.
Lula, sem intermediários, se encarregou pessoalmente em começar um dos maiores escândalos do país: decidiu que o BNDES financiaria a operação.
Na época para Daniel Dantas, foi um negocio muito bom pois além de vender sua parte por R$ 2 bilhões saiu da mira dos petistas.
Lula, o Numinoso, queria criar uma grande empresa nacional para competir com as gigantes estrangeiras e o resultado foi a Oi com dividas bilionárias em torno de R$ 10 bilhões.
A guerra entre os Petistas e Daniel Dantas foi destaque na imprensa daquela época.
Dantas e eu sócio, afirmaram que tinham sidos coagidos a assinar o acordo que encerrou todas as disputas judiciais em torno da Brasil Telecom, no fim de 2008.
O acordo era necessário para a fusão entre a Oi e a Brasil Telecom, que criaria a tal “SUPER TELE” nacional.
A Oi já esteve na mira da PF
Em 2016 foi noticiado na imprensa que a Empresa de Lulinha tinha recebido R$ 103 milhões, apontava um laudo da PF na Lava Jato.
Segundo informações daquela época do jornal Folha de S. Paulo, a cervejaria Petrópolis e empresas ligadas à Oi eram as principais remetentes dos recursos.
O laudo que tinha sido elaborado pela Polícia Federal e não trouxe conclusões a respeito desses repasses.
Uma outra investigação relacionada a Lula, por exemplo foi apura a instalação de uma antena da companhia Oi, próxima ao sítio em Atibaia (SP), que tinha Fernando Bittar como um dos proprietários.
Inicio do Plano de recuperação judicial
O Grupo Oi (OIBR3) requereu a recuperação judicial em 20 de junho de 2016, com base na Lei de Recuperação Judicial e Falências.
O pedido foi deferido em 29 de junho de 2016 pelo juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
O juiz Fernando Viana, titular da vara, considerou o fato da empresa ser uma das maiores no setor de telecomunicação em todo o mundo e o impacto que ela representa na economia do país.
Decretar a falência da Oi deixaria mais de 2 mil cidades sem internet ou telefone.
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Esta notícia foi publicada em 29 de outubro de 2019