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FMU entra com pedido de recuperação judicial para renegociar R$ 130 milhões em dívidas

A FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) anunciou recuperação judicial. O objetivo é claro: reorganizar uma dívida de R$ 130 milhões e blindar o caixa contra possíveis turbulências, sem mexer no dia a dia de alunos e professores. Apesar do cenário desafiador, a universidade fechou o último ano com um faturamento robusto de R$ 318 milhões, o que levanta a questão: por que uma instituição tão relevante precisou recorrer a essa medida?
A resposta está nos desafios acumulados nos últimos anos. A pandemia exigiu investimentos altos para levar as aulas ao ambiente virtual, um esforço que ainda pesa nas contas. Some a isso as restrições ao Fies desde 2021, que dificultaram o acesso de novos estudantes, além de uma onda de desistências e inadimplência. Mesmo enfrentando ventos contrários, a FMU não ficou parada. Desde o fim de 2023, a universidade vem ajustando sua operação, e os resultados já aparecem nas projeções: a margem Ebitda, que mede a eficiência financeira, deve saltar de 14,1% em 2023 para 21,5% em 2025.
Para o reitor Ricardo Ponsirenas, a recuperação judicial é um movimento preventivo, não um sinal de desespero. “Estamos garantindo a estabilidade para seguir investindo e funcionando normalmente. O caixa está saudável, e a gestão segue firme”, afirmou em entrevista ao Painel S.A da Folha de S.Paulo. Com 1.100 funcionários diretos e 2 mil indiretos, a FMU mantém sua operação a todo vapor, enquanto o fundo Farallon, que assumiu o controle em 2020, acompanha de perto essa reestruturação.
Vale lembrar que a FMU já passou por grandes transações. Em 2013, foi comprada por R$ 1 bilhão pelo grupo americano Laureate, que depois a repassou à Ânima Educação. Agora, o foco é virar a página financeira.
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