Connect with us

Carteiras Recomendadas

BTG Pactual acredita que as ações do BB estão baratas, mas mantém recomendação neutra

Publicado

em

Por Gabriel Codas

Investing.com – Em relatório divulgado nesta terça-feira, o BTG Pactual (BPAC11) vê as ações do Banco do Brasil (BBAS3) excessivamente descontada, mas, mesmo assim, prefere manter a recomendação neutra. O preço-alvo dos ativos em 12 meses segue em R$ 57,00.

Assim, por volta das 12 horas, o Banco do Brasil soma 12,16% a R$ 24,82.

Na visão dos analistas, apesar da supercapacidade de financiamento e do fato de ter diminuído nos últimos anos, melhorando seu portfólio, o sell-off tem atingido fortemente suas ações, com o Banco do Brasil, que agora está negociando a 0,6 mais recente BV e 3,5x PE2019, considerado muito baratos (ganhos do ano passado).

O documento foi elaborado após uma teleconferência com a de RI do Banco do Brasil e os investidores locais, que naturalmente incluem possíveis impactos do COVID-19. Do BB. Para a equipe do BTG, no geral, a mensagem foi positiva. Eles entendem que o BB melhorou bastante sua carteira de empréstimos corporativos nos últimos anos, e sua grande exposição ao setor de agronegócios “mais seguro” e ao crédito consignado significa que o banco espera que seu portfólio se comporte relativamente bem na atual crise.

Veja também:  Bank of America eleva bancos para "marketweight" e ações disparam

O BB também sinalizou que, se o banco não ajudar o cliente em tempos difíceis, uma inadimplência maior é uma coisa certa e que agir de forma cíclica é o manual de gerenciamento de portfólio.

O documento cita que o banco reiterou que só toma decisões técnicas, e não políticas, no gerenciamento de seu portfólio. A carteira de crédito do BB mudou significativamente desde 2016. A exposição a grandes empresas caiu e a carteira é mais diversificada entre os setores.

No entanto, os empréstimos agrícolas, que são mais protegidos contra os impactos de um bloqueio, ainda são significativos. 1/3 dos empréstimos a pessoas físicas estão em empréstimos consignados de baixo risco e apenas 5% estão em crédito pessoal de maior risco.

Compartilhar:

Tendência