Quem paga mais: Rede móvel da Oi vira grande disputa

A entrada da Highline, empresa controlada pela gestora americana Digital Colony, para compra da operação móvel da Oi (OIBR3), fez as principais teles brasileiras correrem contra o tempo para voltar a ter preferencia pelo negocio.

A Digital Colony que tomou a frente das negociações já está sendo assessorada pelo Bradesco BBI e Bank of America que atua com a Oi.

Fontes a par do assunto, afirmam, que o grupo composto por TIM (TIMP3), Claro e Telefônica Brasil (VIVT4), foram pegas de surpresa após a Oi fixar contrato de exclusividade com Highline. E agora, as Teles Brasileiras estão se preparando para reagir a oferta da americana.

Tudo indica que com a entrada da nova interessada a disputa supere os R$ 20 bilhões. O acordo  entre as Teles Brasileiras já estava sendo costurado há alguns meses e o anúncio da conclusão da compra seria entre Junho/julho.

O fundo de Singapura GIC, que detém 25% do capital da Algar também estaria interessado no negócio. Para o fundo os ativos móveis da Oi pode ser a cartada para a empresa mineira de telecomunicações expandir sua atuação no Brasil.

De acordo com o jornal O Globo, o Negócio entre Oi e Highline pode inaugurar conceito de ‘rede neutra’ no Brasil. Neste modelo, a empresa, focada na oferta de infraestrutura de telecomunicações, negocia o compartilhamento das radiofrequências que detém para reforçar a cobertura de serviço das operadoras tradicionais, que atendem ao consumidor final.

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Esta notícia foi publicada em 24 de julho de 2020

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