A Algar Telecom, enviou uma nota ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), em que acusa o consórcio formado pelas concorrentes, Tim (TIMS3), Vivo (VIVT4) e Claro, de infringir a lei, ao assinar a compra da Oi Móvel.
A Oi (OIBR3) vendeu o braço movél por meio de leilão, realizado em dezembro, o contrato prevê o pagamento de R$ 16,5 bilhões, dos quais R$ 756 milhões referem-se a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pela Oi às compradoras, bem como a celebração de contrato de longo prazo de prestação de serviços de capacidade de transmissão junto à Oi e algumas de suas controladas, na modalidade take or pay, cujo valor presente líquido (VPL), calculado para fins e na forma prevista no Aditamento ao PRJ, é de R$ 819 milhões.
A venda da rede móvel ainda precisa do aval da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e do Cade para ser concluída. Porém, a Algar solicitou a suspensão do leilão e a aplicação de multa, no valor de R$ 60 milhões.
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Gun jumping
A Algar telecom afirmou que as rivais praticaram gun jumping. O gun jumping é caracterizado quando empresas sujeitas a regulação fecham negócio sem anuência prévia dos reguladores.
Segundo a Algar Telecom, Claro, TIM e Vivo de formaram um consórcio ilegal para comprar os ativos da Oi Móvel sem informar o cade com antecedência.
Com informações Telesintese
Esta notícia foi publicada em 5 de junho de 2021