A falência do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank tornou-se a maior desde a crise financeira de 2008. Isso fez com que surgissem boatos de que algumas startups e fintechs brasileiras, como o Nubank, C6, Pagbank e Banco Inter, poderiam ser prejudicadas pela quebra dos bancos americanos, já que possuíam recursos neles.
De acordo com o Estadão, algumas startups brasileiras tinham fundos no SVB, mas começaram a se mover na quinta-feira, 9 de março, para tentar retirar o dinheiro antes da falência oficial.
A Trace Finance, uma empresa que ajuda outras startups a movimentar recursos nos EUA, estima que o montante total seja de US$ 3 bilhões.
Nubank
A Nu Holdings Ltd. comunicou aos seus acionistas e ao mercado que nenhuma de suas subsidiárias tem qualquer exposição ao Silicon Valley Bank”.
C6 bank
O banco C6 esclareceu que não tem nenhuma ligação com o Silicon Valley Bank (SVB), que tem recursos em startups e fintechs brasileiras, e que nunca teve qualquer tipo de relacionamento ou exposição ao mesmo.
Pagbank
O PagSeguro se apressou em informar que não tem nenhuma conexão com o Silicon Valley Bank (SVB) ou qualquer de suas empresas filiais.
Banco Inter
O Banco Inter afirmou que não tem nenhuma ligação com o Silicon Valley Bank (SVB). “O Inter informa que a companhia e suas subsidiárias não possuem e nunca tiveram qualquer tipo de relação comercial com o SVB”, declarou em um comunicado.
Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
É importante destacar que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) oferece garantia de até R$250 mil por CPF ou CNPJ, em caso de falência, liquidação ou qualquer outra intervenção da instituição financeira onde se realizam as transações.
Esta notícia foi publicada em 13 de março de 2023