No Brasil, o Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria jurídica que beneficia pequenos empresários, permitindo que eles formalizem suas atividades e paguem impostos de forma simplificada. No entanto, à medida que o negócio cresce, pode ser necessário migrar de MEI para Microempresa (ME), a fim de aproveitar vantagens adicionais. Neste artigo, discutiremos alguns motivos pelos quais essa migração pode ser benéfica.
Limite de faturamento
Uma das principais razões para migrar de MEI para ME é a possibilidade de ampliar o limite de faturamento para até R$ 360 mil por ano e poder contratar até 9 pessoas no comércio e serviços ou até 19 pessoas no setor industrial.
Obtenção de crédito com mais facilidade
As instituições financeiras geralmente oferecem melhores condições de empréstimo e financiamento para Microempresas, pois consideram que elas têm um perfil mais estável e com maior potencial de crescimento.
Participar de licitações
Outra vantagem de migrar para ME é a possibilidade de participar de licitações públicas. Muitos órgãos governamentais exigem que as empresas interessadas em participar de licitações sejam classificadas como Microempresas. Portanto, se você tem interesse em expandir seus negócios no setor público, migrar de MEI para ME pode abrir portas para novas oportunidades.
Maior credibilidade no mercado
Por fim, a migração de MEI para ME pode trazer maior credibilidade no mercado. Ao migrar para ME, você demonstra um comprometimento maior com o seu negócio e transmite uma imagem mais sólida e confiável para o mercado.
Embora o MEI seja uma excelente opção para iniciar um negócio, é importante considerar a possibilidade de migrar para ME à medida que a empresa cresce. A ampliação do limite de faturamento, o acesso a crédito facilitado, a contratação de funcionários, a participação em licitações e a maior credibilidade no mercado são alguns dos motivos que tornam essa migração benéfica. Portanto, se você está pensando em expandir seu negócio, vale a pena considerar a migração de MEI para ME.
Esta notícia foi publicada em 5 de janeiro de 2024