Mercado de Ações
Magazine Luiza (MGLU3) reage na Bolsa: seria o início da virada?


As ações da Magazine Luiza (MGLU3) voltaram a ganhar fôlego em 2025. Depois de anos de queda livre e de uma sequência de revisões negativas nos preços-alvo, os papéis acumulam alta de 75% no ano, negociados na casa dos R$ 11,31. O movimento reacende a discussão: será que a ex-queridinha da Bolsa está ensaiando uma virada consistente?
Vale lembrar que, após o grupamento de ações na proporção de 10 para 1, em 2023, o mercado reagiu mal. A queda parecia interminável e consolidou a percepção de que a companhia havia perdido o brilho. Só que, em 2025, os números começam a indicar uma trajetória um pouco diferente.
Contexto: os desafios do varejo brasileiro
Mesmo com a alta recente, é importante colocar o cenário em perspectiva. Nos últimos cinco anos, MGLU3 ainda acumula queda de 94%. O varejo brasileiro enfrenta um ambiente complicado, com retração nas vendas e dificuldades para as grandes redes. A inadimplência crescente, o endividamento das famílias e a inflação elevada corroeram o poder de compra, pressionados também pelos juros altos.
Ainda assim, o mercado mostra que não enterrou de vez a história da varejista. A resiliência da empresa, combinada a ajustes estratégicos internos, pode ser o ponto de partida para uma recuperação mais estruturada. Investidores que haviam perdido a esperança voltam a observar a ação com cautela, mas também com curiosidade.
Expectativas dos analistas
Alguns analistas avaliam que a valorização recente é um movimento de alívio, puxado mais pelo fluxo do mercado do que por fundamentos sólidos. Outros, porém, destacam que a companhia ainda tem ativos importantes, como a capilaridade logística e a presença digital, que podem favorecer uma retomada se a economia voltar a girar com maior intensidade.
Segundo projeções divulgadas no mercado, BB Investimentos prevê possível disparada de mais de 200% nos papéis da Magazine Luiza caso o cenário macroeconômico ajude a empresa a recuperar margens. É uma visão otimista, mas que encontra eco entre investidores dispostos a correr riscos em busca de retornos maiores.
O que esperar daqui para frente
O caminho ainda é longo. O varejo segue pressionado, e a memória recente de perdas pesadas faz com que muitos investidores mantenham cautela. Mesmo assim, a alta de 2025 coloca MGLU3 de volta ao radar de quem acompanha a B3 em busca de oportunidades ousadas.
A pergunta que fica é simples, mas desafiadora: estamos diante de um repique passageiro ou do início da virada? A resposta, como quase sempre no mercado, dependerá tanto dos movimentos internos da companhia quanto das condições econômicas do Brasil nos próximos trimestres.
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