Os Correios estão mais uma vez à beira de um colapso financeiro, com prejuízos que mais que dobraram e colocam a empresa em risco de falência. A situação atual lembra os tempos difíceis do escândalo do mensalão, quando a interferência política prejudicou a gestão da estatal. Agora, sob a administração do governo Lula, os Correios enfrentam uma série de resultados negativos que ameaçam sua sobrevivência “Novamente”.
Depois de se recuperar entre 2017 e 2021, impulsionado pelo aumento da demanda durante a pandemia, os Correios voltaram a acumular prejuízos significativos. Somente em janeiro deste ano, o prejuízo da empresa chegou a quase R$ 500 milhões. A situação é tão crítica que a estatal tenta implementar um plano de reestruturação para evitar a falência.
Os números são alarmantes. Em 2023, os prejuízos dos Correios representaram mais da metade do resultado negativo de todas as estatais do governo federal, somando R$ 3,2 bilhões um recorde histórico. Enquanto isso, os gastos com os executivos da empresa aumentaram 38%, passando de R$ 5,91 milhões em 2022 para R$ 8,159 milhões em 2023.
A má gestão e o aumento descontrolado dos custos levaram a empresa a uma situação insustentável. A iminente insolvência dos Correios não só coloca em risco milhares de empregos, mas também ameaça um serviço essencial para milhões de brasileiros, especialmente nas regiões mais remotas do país.
Enquanto a empresa tenta se reestruturar para manter suas operações, a pergunta que fica é: os Correios conseguirão superar mais uma crise, ou a história de interferência e má gestão levará a empresa à ruína total? Recentemente, os responsáveis pela estatal afirmaram que o rombo bilionário dos Correios é culpa da “taxa das blusinhas”.
Esta notícia foi publicada em 6 de fevereiro de 2025