(Reuters) – A Cogna (COGN3) teve prejuízo líquido de 1,29 bilhão de reais no terceiro trimestre, revertendo lucro de 20 milhões de reais um ano antes, afetado pelo reconhecimento de perda no valor recuperável de ativos na Saber e na divisão de outros negócios, além da baixa de imposto de renda diferido.
Em termos ajustados, grupo de educação teve prejuízo líquido ajustado de 162,9 milhões de reais, revertendo lucro de 135 milhões de reais um ano antes, com piora no resultado operacional e aumento de provisões, entre outros fatores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
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A receita líquida caiu 17,1% na comparação anual, para 1,256 bilhão de reais, refletindo pressões de receita no ensino superior, que foram parcialmente compensadas pelas vendas iniciais ao ciclo de 2021 do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em 610 milhões no período, ante resultado positivo de 511,5 milhões de reais no mesmo período do ano anterior, com a margem Ebitda também negativa em 48,6%, de margem positiva de 33,7% um ano antes.
Em termos recorrentes, o Ebitda caiu 50,5%, para 229,3 milhões de reais, afetado pela queda de receita e do aumento no volume de provisionamento no ensino superior (derivados dos efeitos da pandemia). A margem Ebitda recorrente caiu de 30,5% para 18,3%.
A geração de caixa operacional pós capex ficou positiva em 183 milhões de reais, representando conversão de 80% do Ebitda recorrente, em função, segundo a companhia, da melhor arrecadação no ensino superior e da redução do capex e investimentos em expansão.
A Kroton captou 178.981 novos alunos, queda de 2% frente ao segundo semestre de 2019, com o crescimento de 32% na captação do ensino digital sendo compensada por forte queda na demanda por ensino presencial (-61%).
Na Vasta, a receita de subscrição no ciclo comercial encerrado em setembro cresceu 18%, a 692 milhões de reais, 3% inferior ao valor de contrato anual (ACV) anunciado no começo do ano. Até a data de hoje, fechou contratos para o ano letivo 2021 de 835 milhões de reais, alta de 21% ante receita de subscrição reconhecido em 2020 (4T19 a 3T20).
Por Paula Arend Laier
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Esta notícia foi publicada em 13 de novembro de 2020