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Casas Bahia amarga prejuízo de R$ 408 mi, mas dá sinais de recuperação

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CasasBahia
Imagem: Moneyinvest.com.br

A Casas Bahia (BHIA3) fechou o primeiro trimestre de 2025 com um prejuízo de R$ 408 milhões. É um baita tombo, bem maior que os R$ 261 milhões de perda do mesmo período em 2024. O mercado também esperava algo menos pior, tipo uns R$ 334 milhões de prejuízo, segundo a Bloomberg.

Entre janeiro e março, a receita líquida deu um pulo pra R$ 6,9 bilhões, 10,1% a mais que no ano passado. Quem puxou esse crescimento foram as lojas físicas, que estão bombando, e o marketplace, que tá ganhando cada vez mais espaço.

Outro destaque foi o Ebitda ajustado, aquele indicador que mostra o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Ele bateu R$ 570 milhões, um salto de 47,3% comparado a 2024. A margem Ebitda ajustada também deu uma bela melhorada, subindo 2,1 pontos e chegando a 8,2%. Ou seja, dá pra ver que, apesar do prejuízo, tem coisa boa acontecendo por aí.

Lojas físicas lideram crescimento nas vendas

O volume bruto de mercadorias (GMV) da Casas Bahia somou R$ 10,7 bilhões no trimestre, alta de 10,2% na comparação anual. O destaque ficou por conta das lojas físicas, com crescimento de 16,2% no GMV e de 17,7% nas vendas em mesmas lojas — ou seja, considerando unidades que já estavam abertas há pelo menos um ano.

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Já no ambiente digital, o crescimento foi mais modesto: o e-commerce avançou 2,4%, enquanto o marketplace — que reúne vendedores parceiros — teve alta de 14,6%.

Na área de crédito, a carteira do CDC Digital cresceu 14,5%. Por outro lado, a provisão para devedores duvidosos (PDD) também aumentou, passando de R$ 626 milhões no quarto trimestre de 2024 para R$ 661 milhões nos três primeiros meses de 2025. A alta reflete tanto o volume maior de crédito concedido quanto os riscos inerentes a esse tipo de operação.

Apesar do prejuízo, os números operacionais indicam que a Casas Bahia pode estar no início de um processo de retomada, com foco em eficiência, expansão nas vendas e maior controle dos custos. O desafio, agora, é transformar essa recuperação operacional em resultados positivos no balanço final.

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