A primeira transação de Bitcoin (BTC) ocorreu em 2009 com o objetivo de resolver diversos problemas das moedas tradicionais, como a descentralização. Isso porque a maior criptomoeda do planeta não é controlada por nenhum Banco Central ou governo.
Para que o Bitcoin funcione, é necessário ter uma rede própria, chamada de blockchain. É um banco de dados onde todas as transações de Bitcoin entre os participantes da rede são registradas. É nesse contexto que ocorre a mineração.
A mineração é responsável pela manutenção e criação de novos bitcoins, além de registrar e validar as transações. Em outras palavras, a mineração é o método pelo qual novos blocos são criados e interligados. Para isso, os mineradores resolvem um quebra-cabeça criptográfico e, como recompensa, recebem bitcoins.
Geralmente, os mineradores buscam países que tenham custos de energia baixos. De acordo com a CoinGecko, a conta média de eletricidade para minerar 1 bitcoin é de US$ 46.291,24. Isso é 35% maior do que o preço médio diário da eletricidade para minerar 1 bitcoin.
O custo médio da eletricidade doméstica na Europa é o mais alto, estimado em US$ 85.767,84. Mineradores independentes na região asiática têm o menor custo médio de US$ 20.635,62 para minerar 1 bitcoin.
Os 10 países mais lucrativos para a mineração de Bitcoin são:
- Líbano
- Irã
- Síria
- Etiópia
- Sudão
- Líbia
- Quirguistão
- Angola
- Zimbábue
- Butão
O Líbano é o país com o custo de eletricidade mais baixo para mineração, com uma média de US$ 266,20 por megawatt-hora. O Irã é o segundo país mais lucrativo, com uma média de US$ 351,71 por megawatt-hora. A Síria é o terceiro país mais lucrativo, com uma média de US$ 379,94 por megawatt-hora.
Esta notícia foi publicada em 5 de setembro de 2023