A Oi (OIBR3;OIBR4) é uma das empresas brasileiras que tiveram de recorrer a uma medida extrema para evitar falência e demissões em massa.
A Recuperação da Oi
A quarta maior operadora do Brasil, a Oi, requereu a recuperação judicial em 20 de junho de 2016, com base na Lei de Recuperação Judicial e Falências.
O pedido foi deferido em 29 de junho de 2016 pelo juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
Na época a decisão do juiz Fernando Viana, titular da vara, considerou o fato de:
A empresa ser uma das maiores no setor de telecomunicação em todo o mundo e o impacto que ela representa na economia do país.
Falência da Oi deixaria mais de 2 mil cidades sem internet ou telefone. isso acendeu o alerta do governo federal e principalmente dos acionistas da empresa.
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Oi pretende sair da recuperação judicial
Oi já colocou em pratica seu plano de reestruturação vendendo parte de seus ativos. A Oi pretende vender até 51% da unidade de infraestrutura de fibra InfraCo para financiar sua expansão.
De acordo com a Reuters, a empresa definiu o valor mínimo para a venda de sua unidade de fibra em 20 bilhões de reais e a operadora Oi pretende concluir a venda até setembro de 2021.
Atualmente, a operadora está negociando seus ativos móveis que estavam bem disputados. A Highline controladora da americana Digital Colony chegou a firmar contrato de exclusividade com a operadora. Mas, TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro fizeram uma proposta avassaladora de R$ 16,5 bilhões, que tirou a concorrente da disputa.
A Oi também está oferecendo aos credores a redução dos descontos sobre os valores devidos caso concedam novos empréstimos ou cartas de fiança à empresa. Os descontos propostos podem cair de 60% para até 40% se os credores fornecerem mais empréstimos à Oi, por exemplo.
Com reuters
Esta notícia foi publicada em 17 de agosto de 2020