Oi e a antena no sítio de Atibaia

Logo da operadora de telefonia Oi é visto em loja, em São Paulo 02/10/2013 REUTERS/Nacho Doce

A Oi (OIBR3) que está em recuperação judicial, voltou a ser alvo da operação da lava jato. A investigação nasceu em fevereiro de 2015, no mesmo dia em que a Folha publicou que o ex-sindicalista José Zunga Alves de Lima, então funcionário da Oi, teria feito “Gestões” para que uma antena fosse montada como uma forma de “Presente” para Lula, no final de 2010.

Segundo a reportagem, quem pediu à Oi para instalar uma antena próximo ao sítio foi o sócio de um dos filhos do ex-presidente Lula, Kalil Bittar, irmão de Fernando Bittar, um dos proprietários do imóvel.

Ele e Fábio Luis, o Lulinha, atuam juntos na Gamecorp. Segundo a Folha, a Oi é sócia da Gamecorp desde 2005.

MPF questiona pagamentos de R$ 132 milhões feitos a firmas de Fábio Luis Lula da Silva, e diz que parte foi usada no sítio de Atibaia.

Segundo o MPF, o repasse de R$ 132 milhões ocorreu entre 2004 e 2016 – período em que o grupo de telecomunicações foi beneficiado por medidas do governo federal, então comandado pelo PT.

A PF diz que os repasses da Oi/Telemar chegam a R$ 193 milhões.

A PF chegou a pedir as prisões temporárias de Fábio Luis e outros cinco diretores do grupo. Porém, a juíza substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, entendeu que as prisões não eram necessárias com base em um parecer do MPF.

A ação foi batizada de Mapa da Mina e é um desdobramento da 24ª etapa da Lava Jato, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado a depor. Na ocasião, a defesa negou envolvimento em irregularidades, e o ex-presidente disse ter se sentido um “prisioneiro”.

Fonte: G1



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Esta notícia foi publicada em 12 de dezembro de 2019

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